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  1. O machismo pode matar

    quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

    Pela sua excelência, partilhamos um excerto da crónica de Elza Pais no Público online (aqui).

    "A violência de género é uma manifestação das relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que tem conduzido à discriminação destas, impedindo-as de ser livres. É um mecanismo crucial que força as mulheres a uma posição de subordinação, constituindo uma das mais graves violações dos direitos humanos. É uma estratégia de controlo e domínio que exacerba as problemáticas masculinidades de não aceitação da autonomia, respeito e vontade da outra pessoa.
    Enquanto uma sociedade não eliminar a violência contra as mulheres, verá sempre a paz e a democracia ameaçadas! Uma sociedade não pode ser justa, enquanto houver pessoas que, por medo ou por precariedade, motivadas pela crise ou por outra qualquer razão, tiverem de silenciar a violência que as impede de ser livres.
    A casa é dos espaços mais violentos das sociedades modernas, como diz Anthony Giddens, onde o lugar do afeto é simultaneamente o lugar da violência e onde as relações de amor se transformam em relações tóxicas, de tortura, que podem levar à morte.
    O abandono do silenciamento e a consequente visibilidade da violência nessas catedrais de tortura é indiscutivelmente revelador de uma certa consciência moral a que a civilização está ligada. Mas a persistência e o aumento da violência no espaço doméstico é também revelador da profunda incapacidade de se efetuarem ruturas com modelos conjugais e valores que, como diz J. Kellerhals, exacerbam uma enorme contradição – onde o lugar da realização é simultaneamente o espaço do constrangimento.
    Mas a violência de género não é uma inevitabilidade. Se foi socialmente construída, através do enraizamento histórico de uma cultura de desrespeito pelos direitos das mulheres, de uso da força e do poder como forma de as controlar e dominar, pode ser socialmente combatida, pelo seu antídoto – um novo modelo civilizacional que promova a igualdade, a cidadania e novas relações sociais de género."

  2. Resultados de estudo sobre vih/sida

    quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

    Quase 20% dos universitários da zona Centro não usaram preservativo em relações ocasionais

    Talvez a educação sexual no secundário e no básico não tenha sido a mais adequada. Até porque há mais dados preocupantes revelados neste estudo.

  3. WEBINAR: Narrativas Digitais em Educação Sexual

    quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

    O Projeto WebEducaçãoSexual  vai levar a cabo mais um webinar. Neste caso denomina-se "Narrativas Digitais em Educação Sexual" e vai ter lugar no próximo dia 10 de Dezembro, às 21 horas.
    Se não poderem assistir em directo é possível fazê-lo posteriormente no youtube.