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  1. Contradições

    domingo, 4 de novembro de 2012

    Vivemos tempos conturbados. Estas realidade reflete-se nas relações familiares, nas relações profissionais, nas relações afetivo-sexuais, genericamente, nas relações sociais. De tal forma assim é, que já poucos estranham os inúmeros atropelos à liberdade de expressão, à igualdade de género, ao respeito, ao tratamento cordial, que todos os dias nos entram pela casa à dentro, via reality shows, via telenovelas, via redes sociais,...
    Vivemos tempos de excessos. Se, por um lado, se junta um grupo de jovens numa casa, 24 horas em direto, com o simples intuito de criar relações artificiais e forçadas, e vender um produto baseado no sexo, na asneira e na futilidade; por outro, chegam-nos notícias do outro lado do mundo onde uma rapariga é chacinada pelos próprios pais, simplesmente porque falou com um rapaz!

    "Casal paquistanês atira ácido sobre filha que falou com um rapaz.
    Uma paquistanesa de 16 anos morreu depois de os pais lhe terem lançado ácido sobre o corpo numa cidade na província de Caxemira. A jovem foi atacada por ter estado a conversar com um rapaz, momentos antes."
    (+ aqui)


    No meio de toda esta realidade contraditória, resta enquadrar as crianças e jovens para que não se deixem tomar pelo exemplos que lhes são impingidos diariamente.
    Pais, professores e educadores devem, obrigatoriamente, incrementar o sentido crítico, a capacidade de análise, a assertividade, a informação isenta junto das crianças e jovens, para que estes desenvolvam a capacidade de avaliar atitudes e comportamentos de forma positiva e saudável.
    Em termos escolares, atividades como debates, fóruns, roleplays e jogos de clarificação de valores são muito aconselhadas para apoiar os jovens a posicionarem-se face ao atrás exposto. 

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