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  1. Divulgação de Congresso de Educação Sexual

    sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

    No âmbito do Projeto CESMEMI, vai realizar-se, a 26 e 27 de Março de 2015, o "Congresso de Educação Sexual em Meio Escolar e Meio Institucional". Vai acontecer na Universidade do Minho.
    Todas as informações sobre o Congresso e o Projecto CEMEMI encontram-se aqui.

  2. Partilho este interessante artigo de Isabel Stilwell no Jornal i.

    "Para sermos menos coelhos, precisamos de mais Educação Sexual. Aquela que tem sido boicotada nas nossas escolas
    Declaração de interesses: sou uma sétima coelha, de uma família de oito coelhos. Estou muito grata por a minha mãe não ter feito as contas, porque tenho tirado muito partido de 54 anos que já cá cantam. Ressalvo que nunca senti que o facto de não ter sido planeada resultasse nalguma discriminação em relação aos seis coelhos que me antecedem.

    Primeiro achei pilhas de graça à imagem que o Papa utilizou para tornar claro que os bons católicos... não precisam de se reproduzir como coelhos. O próprio estava com o ar mais sério deste mundo e inclusivamente pediu desculpa pelo uso da expressão. Mas a mensagem já tinha passado. Pode agora vir meio mundo dizer que não afirmou nada que não estivesse nos documentos da Igreja há uma eternidade, mas a verdade é que numa simples frase Francisco tornou a política da Igreja em relação a este assunto mais clara que todos os outros antes dele. Bingo!

    Segundo, quando ouvi as declarações deitei as mãos à cabeça e pensei que o pobre ia ouvir um sermão mal aterrasse em Roma. Fiquei muito triste ao ver que precisou de vir prestar esclarecimentos. Os mal-entendidos só podem resultar de má-fé e falta de sentido de humor. É pena que tenha de lhes passar cartão.

    Terceiro, achei lamentáveis as reportagens dos dias seguintes, em que os jornalistas foram a correr à procura de famílias com muitos filhos para lhes perguntarem se tinham tido aquelas crianças porque queriam! A questão era, desde logo, impossível: quem é que vai dizer a um jornalista "olhe sim, este e este foram planeados, este foi um azar, e agora este aqui..."
    Até porque planear não é sinónimo de desejar, e muito menos de amar - como todos os pais sabem, no momento em que se pega num filho ao colo não se concebe que pudesse não ter existido.

    Quarto, não entendo porque é que os métodos contraceptivos não abortivos não estão incluídos nos meios que "Deus nos deu de sermos responsáveis". Suspeito que certa Igreja teme que sem o medo de uma gravidez, encarada aqui como castigo, os comportamentos sexuais dos católicos passariam a ser como os dos coelhos.

    Quinto, dito isto, parece-me inacreditável o pouco que se conhece dos métodos naturais, que não implicam encher o corpo feminino de hormonas, e que são cada vez mais científicos e fiáveis. Só conhecendo as alternativas se pode fazer uma escolha livre.

    Sexto, o relatório da OCDE divulgado esta semana sobre as escolas revela que o impacto de 90% dos programas e medidas implementadas pelo Ministério da Educação de 2008 a 2014 não foi avaliado. Entre eles estão certamente os programas que, em conjunto com o Ministério da Saúde, previam a Educação Sexual nas escolas, e que foram sucessivamente boicotados. Porque raio se há-de aprender o aparelho reprodutor do coelho e deixar o humano, e todas as suas implicações, de fora? Como é possível que alguns sectores, nomeadamente da Igreja, resistam a que faça parte da aprendizagem dos nossos filhos, sem medo de que mais informação leve a mais riscos, quando todos os estudos indicam que acontece precisamente o contrário? Afinal como é que podemos ambicionar uma paternidade responsável para todos, católicos ou não, se os alunos das nossas escolas não forem ajudados a conhecer-se melhor a si próprios, a entender os seus sentimentos e emoções, a respeitar os outros e a si mesmos? Nunca entendi que aqueles que mais advogam a importância dos "valores" da família, que se aprendem em casa, depois tenham medo que os filhos os percam no primeiro embate com a realidade. Ou com os coelhos."

  3. Vou ter o prazer de dinamizar esta oficina de formação entre Fevereiro e Maio de 2015.
    É coordenada pelo Centro de Formação Dr. Rui Grácio - Associação de Escolas de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo.
    Fico a aguardar a presença dos que trabalhem na zona. 




  4. Relatos de Educação Sexual em sala de aula

    domingo, 18 de janeiro de 2015

    "Trabalho há 27 anos no 1.º ciclo e aconteceu-me uma coisa que me deixou sem palavras... ( mas houve quem resolvesse o assunto muito bem)!
    Tenho um 2.º ano e à data do acontecimento os alunos em causa tinham 6, 7 anos.
    A situação passou-se em contexto sala de aula.
    Vou alterar os nomes e abreviar para ser mais fácil.
    F. - Professora, o M. Está a mexer na «pila»!
    Chamei à atenção ao aluno em questão.
    Passado algum tempo a F. retorquiu:
    - Professora, o M. mexeu tanto na pila que ela agora está para cima!
    Toda a turma se levantou para ver o que se passava com M.
    Obriguei-os a sentar e ocupar os seus lugares.
    Ficaram a rir-se baixinho, quando de repente outro aluno A. disse calmamente:
    «- Não sei porque vos estais a rir. Um rapaz quando dá um beijo a uma rapariga e gosta, fica com a pila para cima e dura!»
    Fez-se silêncio na sala.
    O M. Pede-me para ir à casa de banho e eu autorizo, mas ia com a pilita levantada.
    Depois disto tive que sair porque já não aguentava mais a vontade de rir.
    Tive e tivemos uma aula de Educação Sexual sem contar.
    Nestas idades as crianças surpreendem-nos de tal forma que por vezes nem sabemos como atuar."

    Retirado integralmente de um perfil do facebook.

    O que vos apraz dizer sobre a actuação da professor@? Será que foi adequada? O que quererá dizer a postura da professor@? Será que se tivesse formação adequada em Educação Sexual a actuação teria sido diferentes?

  5. Educação sexual: sim ou não? [REGRESSO AO PASSADO]

    quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

    É impressionante a quantidade de inverdades, mitos e crenças que se escutam neste debate. O Dr. Duarte Vilar tentou informar e argumentar, mas do outro lado havia uma (ou duas) almas inflexíveis!
    Podem ver o vídeo aqui. 
    ...e a educação sexual não é facultativa! Garantidamente!

  6. SRSS, n.º 4

    segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

    Já se encontra disponível, para consulta e download gratuito, o número 4 da revista Saúde Reprodutiva, Sexualidade e Sociedade (aqui).
    Destaco, pela relevância para este blogue, o artigo "Questionário de comunicação em educação sexual na escola - versão adolescentes: estudo de validação com jovens portugueses" (aqui).
    Relembro que esta revista digital é da responsabilidade da APF.

  7. Esbofeteia a menina!

    terça-feira, 6 de janeiro de 2015

    É impressionante a mensagem deste vídeo. Acima de tudo, dá-nos esperança na nova geração de homens.
    É interessante, urgente e enriquecedor colocar rapazes mais velhos ou até a adultos a reflectir sobre este vídeo.