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  1. Agenda

    quarta-feira, 27 de maio de 2015

    No próximo dia 30 de Maio de 2015 estarei na Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve para proferir uma comunicação sobre sexualidade e educação sexual na infância e início da adolescência.
    Esta actividade está inserida no seminário de encerramento das actividades lectivas do Mestrado de Educação de Infância.
    O programa completo pode ser consultado aqui.

  2. Comemora-se hoje o Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia. Este ano o mote é reconhecer e proteger os direitos das crianças e jovens LGBT e erradicar todas as formas de violência e discriminação de que são alvo.
    Existe um sítio net dedicado a este dia onde é disponibilizado um vasto leque de materiais. Um deles é um poster com dados sobre a razão para existência de um dia para  defender os direitos da comunidade LGBT.

  3. Partilho um artigo do Público que dá conta da forma como a Suécia lida com a igualdade de género. Desde logo tem um Governo que se define como feminista e pasme-se - uma ministra da Igualdade. Como se tal não bastasse, este elenco governativo tem criado um quadro legislativo que encoraja (e até obriga) a que igualdade seja uma realidade - por exemplo, obrigar 40% de mulheres a mandar e incentivar a partilha de licenças parentais. 


    Atentem neste excerto:
    "No Centro Täppan, um jardim-de-infância de Estocolmo conhecido pelo seu “trabalho na área da igualdade de género” com as crianças, quase não há carrinhos e não se avistam Barbies. Aqui, aposta-se em brinquedos “mais neutros” do ponto de vista do género, explica Yvonne Häll, a coordenadora da instituição que todos os dias recebe 80 crianças entre os 12 meses e os cinco anos.
    Yvonne Häll mostra como se trabalham “outros materiais” — panos, papel, madeiras, adereços vários, de chapéus a sapatos antigos, de vestidos de bailarina a fatos de pirata. Faz parte de um plano: “Encorajamos as crianças a ter tolerância e respeito umas pelas outras. Não construímos espaços para rapazes ou para raparigas. Utilizamos diferentes tipos de materiais e tentamos que as crianças os explorem. Se um rapaz veste um vestido, a menina não diz: ‘Ah, não podes usar isso porque és rapaz’ — aqui eles não têm essa atitude, são crianças muito pequenas, não trazem isso com elas, e nós não alimentamos estereótipos.”
    A ideia é libertar as crianças das expectativas e das exigências que a sociedade tem, tradicionalmente, em relação a rapazes, por um lado, e raparigas, por outro. E se o menino chega a casa e diz aos pais que andou a experimentar vestidos, não lhe vêm pedir explicações?
    A educadora de infância sorri: “Imaginem um círculo onde estão várias qualidades que uma pessoa pode ter: a bondade, a inteligência, etc… aqui, queremos oferecer a cada criança todas as boas qualidades. Não dizemos assim: ‘Esta qualidade é de menina e esta de menino.’ Damos tudo a todos e eles farão depois as suas escolhas sobre o que querem ser. Quando se explica isto aos pais, ninguém contesta. Porque é simples.” 
    (todo o artigo aqui)

  4. Educação Sexual: do Saber ao Fazer.

    terça-feira, 12 de maio de 2015

    Partilho um excelente trabalho organizado pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Braga/Sul. O título diz tudo - é preciso saber e saber fazer educação sexual. Para além de um conjunto de artigos teóricos, apresenta relatos de práticas de educação sexual nos diferentes ciclos de ensino. 
    Leitura obrigatória!

    TOMO I 

    TOMO II

  5. Está uma adolescente preparada para ser mãe? Há diferença se resulta ou não de uma violação? O que ela tem a dizer conta na decisão de ter ou não o bebé? Quais os efeitos para o futuro? Muitas perguntas e muitas resposta porque não há uma fórmula igual para ajudar cada uma das jovens. Entre 2014 e 2011 nasceram em Portugal 212 bebés de mães com menos de 15 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. (ler o resto aqui)
    Fonte: DN

  6. Não tenho a minha vagina comigo!

    sábado, 9 de maio de 2015

    Em Montreal, no Canadá, uma estudante foi suspensa da sua escola devido às respostas que deu num teste de educação sexual. A aluna em questão chama-se Mariah Fridman e tem 14 anos. A irmã da adolescente denunciou a situação e partilhou numa rede social as respostas que Mariah havia dado num teste sobre objeções ao uso do preservativo.


    Há, no entanto, alguns pormenores nesta notícia que me deixam desconfiado. Vejamos: 
    1) Tanto quanto sei, não existe uma disciplina de educação sexual nos currículos canadianos, como é referido nalgumas notícias; 
    2) Não me parece que 'teste' seja o termo mais adequado para definir o documento, pois não me parece que tenha como objectivo avaliar conhecimentos; 
    3) Alguns termos escritos pela aluna são inapropriados, mas daí à suspensão da escola vai alguma uma distância, a menos que o Canadá tenha um estatuto do aluno a sério! 

    Apesar do atrás referido, Mariah deu respostas geniais! Eis algumas pérolas: 
    Não tenho um preservativo comigo. "Não tenho a minha vagina comigo" 
    Os preservativos são nojentos, odeio-os. "Tal como os bebés"