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  1. Aconteceu hoje (21:30h) mais um webinar do Projeto WebEducaçãoSexual. 
    Está disponível para ver em qualquer altura. A temática é muito interessante.


  2. Tenho lido algumas interpretações menos sérias, para não usar outro adjectivo, dos números da interrupção da gravidez, em 2014, em Portugal. Descubram as diferenças nas duas imagens seguintes:










    Para tirarem as vossas conclusões e não se deixarem encarneirar ou tirar conclusões mais sensacionalistas, podem consultar o relatório da Direcção Geral de Saúde aqui

    Eu, neste espaço, faço três comentários: 
    1) Houve 59 jovens com menos de 15 anos a fazerem interrupção da gravidez em 2014 (destas 52 fizeram-no por sua opção), mas não será preferível este dado a ter 59 mães adolescentes?
    2) Os números da interrupção da gravidez relativos ao ano de 2014 diminuíram 9,3% relativamente ao ano anterior.  

    3) Oito mulheres já fizeram 10 ou mais interrupção da gravidez. [Ao cuidado do Correio da Manhã]  

  3. O amor

    segunda-feira, 15 de junho de 2015



  4. Apesar do artigo falar em pais confusos sobre a identidade de género em crianças, eu acrescentaria que este texto também é de leitura obrigatória para todas(os) as(os) educadoras(es) e professoras(es).


    É conciso, objectivo e centra-se na opinião de uma especialista mundial no assunto. É um artigo fundamental para quem quer entender todo o enquadramento e complexidade desta temática.

    Está aqui.

  5. Mais um importante documento que me passou despercebido...até hoje!

    O documento é da autoria da Fundo para a População das Nações Unidas (UNFPA em inglês) e intitula-se "Operational Guidance for Comprehensive Sexuality Education: A Focus on Human Rights and Gender". É de Dezembro de 2014, mas só agora, meio ano depois, foi detectado pelo nosso radar.

    Pode ler na introdução o propósito deste documento:
    "The right of access to comprehensive sexuality education (CSE) is grounded in fundamental human rights and is a means to empower young people to protect their health, well-being and dignity. This Operational Guidance sets out UNFPA’s framework for CSE, which is one of five prongs to UNFPA’s Adolescent and Youth Strategy. It is also linked with the other four prongs, which are focused on: evidenced-based advocacy for development, investment and implementation; building capacity for sexual and reproductive health service delivery, including HIV prevention, treatment and care; bold initiatives to reach the most vulnerable; and youth leadership and participation."

  6. Mais de mil das quase seis mil meninas residentes em Portugal que integram comunidades que praticam a mutilação genital feminina (MGF) podem estar em risco de serem sujeitas à prática, conclui um estudo europeu.

    Juntamente com a Irlanda e a Suécia, Portugal é um dos países-piloto do estudo "Estimativa das meninas em risco de mutilação genital feminina na União Europeia", realizado pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE).
     
    Segundo a pesquisa, a taxa de risco das meninas até 18 anos residentes em Portugal (tendo ou não nascido no país) e pertencentes a comunidades que mantêm uma prática com efeitos físicos e psicológicos permanentes é de 5 a 23% – correspondentes a 292 e 1342 meninas. 
    Ler o resto aqui    
     
    || Fonte: Público

  7. The case for starting sex education in kindergarten

    A notícia, acima apontada, explicita como se desenrola a educação sexual das crianças em idade pré-escolar na Holanda. Faz uma análise dos tópicos que são abordados e aponta o quanto este precoce início da educação para a sexualidade pode contribuir para uma vivência saudável e responsável da sexualidade na adolescência e na idade adulta.

    Partilho um exemplo de uma planificação de uma aula (sessão) de educação para a sexualidade usada no programa referido na noticia. (aqui)

    Este pequeno vídeo mostra um pouco do que por lá é feito.

  8. Um estudo da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) concluiu que mais de um quarto dos jovens considera a violência psicológica algo natural e cerca de 31% dos rapazes acha legítimo pressionar a parceira para ter relações sexuais.

    Quando o assunto é violência no namoro o objectivo é estabelecer os limites entre o que é amor e o que é violência. Embora pareça simples, nem sempre as pessoas têm noção desses limites e muitos vivem relações violentas convencidos de que é tudo normal, de que é amor.
    Um estudo realizado no âmbito do projecto Artways – Políticas Educativas e de Formação contra a Violência e Delinquência Juvenil comprovou isso mesmo concluindo que 27% dos jovens inquiridos consideram normal a violência psicológica e, pelo menos, 7% já foi vítima de agressão física. A violência psicológica é, por vezes, a que passa mais despercebida, mas que pode acontecer de várias formas que podem até ser muito simples. Actos como pegar no telemóvel do companheiro sem autorização ou proibir o uso de determinadas peças de roupa são considerados normais numa relação. “Parecem inócuos, mas a ideia de controlo, de que o meu namorado é minha posse, já são sinais de violência”, avisa Maria José Magalhães, presidenta da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR). (ler o resto da notícia)