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  1. A propósito dos Óscares...

    domingo, 28 de fevereiro de 2016

    ...partilho três filmes nomeados para os Óscares 2016 em que são abordadas temáticas relacionadas com a sexualidade. É uma óptima ideia para discutir e trabalhar inúmeros temas.
    Bons filmes e bons debates!







  2. Acabou a birra do senhor Aníbal

    sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

    Presidente promulgou a adopção por casais gay e alterações ao aborto (aqui)

  3. Não se calem perante o sexismo!

    segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

    "O masculino é um falso neutro. O masculino é masculino, o feminino é feminino. O masculino não inclui o feminino, tal como o feminino não inclui o masculino. Não “somos todos portugueses”
    (...) 
    O masculino é um falso neutro. O masculino é masculino, o feminino é feminino. O masculino não inclui o feminino, tal como o feminino não inclui o masculino. Não “somos todos portugueses”. Há cidadãos portugueses e há cidadãs portuguesas. Sim, “somos o povo português ou a população ou a nação portuguesa”, mas “povo”, “população” ou “nação” são nomes com um único género. Contrariamente a português/portuguesa, cidadão/cidadã, humano/humana. “Ser” é um nome masculino, sem que exista um equivalente feminino. “Humano” é um adjetivo masculino que tem o seu igual feminino. Daí que, por condordância nominal, não se diga que as mulheres são seres humanas, mas se diga que as mulheres são humanas. Dizer “somos todos portugueses e basta”, é um erro. E se um só exemplo bastar, eu cá estou para comprová-lo. Eu, de facto, não sou português. Sou portuguesa. 
    (...)"
    Ler tudo aqui

  4. Miguel, cale-se!

    sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

    Miguel Esteves Cardoso espalhou-se ao comprido na sua crónica de hoje no Público.
    A "crónica" (é mesmo assim com aspas!) intitulada "Calem-se!" é um pedaço de hipocrisia bem escrevinhado. Tenho pena, pois gosto muito do MEC. No melhor pano caiu uma grande nódoa!


    Cada vez que alguém, prestes a dirigir-se à população, arranca com "portuguesas e portugueses" dou comigo a gritar um grito fininho que me dá cabo dos ouvidos.
    Cerro os punhos e rosno quando são machos com aquela condescendência oiticentista de dizer "portugueses e portuguesas" com a entoação de quem se orgulha em mostrar que se é moderno ao ponto de não se esquecer das mulheres. Diz aquele sorriso meio-engatatão, meio-paternal: "Ah pois! Eu faço questão de incluir o mulherio!"
    Vamos lá por partes. Somos todos portugueses. Todos nós, seja de que sexo ou de que sexualidade formos, somos portugueses. Somos o povo português ou a população ou a nação portuguesa.
    Como somos todos portugueses quando alguém fala em "portugueses e portuguesas" está a falar duas vezes das mulheres portuguesas. As mulheres estão obviamente incluidas nos portugueses. Mas, ao falar singularmente das portuguesas, está-se propositadamente a excluir os homens, como se as mulheres fossem portugueses de primeiro (ou de segundo, tanto faz) grau.
    Somos todos seres humanos. As mulheres não são seres humanas. Quando se fala na língua portuguesa não se está a pensar apenas na língua que falam as portuguesas. É a língua dos portugueses e doutros povos menos idiotas.
    "Portuguesas e portugueses" não é apenas um erro e um pleonasmo: é uma estupidez, uma piroseira e uma redundância que fede a um machismo ignorante e desconfortavelmente satisfeitinho.
    Somos todos portugueses e basta.

  5. Crianças que diariamente têm que pôr máscaras!

    terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

    Curta de animação da ANG dinamarquesa Bryd Tavsheden ("Quebrar o Silêncio"), feito em 5 semanas por um grupo estudantes num Workshop de Animação.
    O vídeo incide sobre o abuso e violência infantil e visa promover a quebra do silêncio nestas situações.


  6. A mutilação genital feminina (também designada por excisão) consiste na remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos (clitóris, pequenos e grandes lábios) e causa lesões físicas e psíquicas graves e permanentes, como hemorragias, infecções, infertilidade e morte.
    Estima-se que 140 milhões de mulheres em todo o mundo sejam mutiladas e que três milhões de meninas estejam em risco anualmente. A prática resiste sobretudo em cerca de três dezenas de países africanos, mas também na Ásia e no Médio Oriente.


    Infelizmente, é uma realidade existente no nosso país. 
    O primeiro estudo realizado sobre este fenómeno no nosso país, conclui que mais de seis mil mulheres com mais de 15 anos e residentes em Portugal foram submetidas a alguma forma de mutilação genital.
    A maioria destas 6576 mulheres pertence à comunidade imigrante da Guiné-Bissau, seguem-se a Guiné-Conacri (163 casos), o Senegal (111) e o Egipto (55).
    No grupo etário entre os zero e os 14 anos, o trabalho encontrou 1830 meninas, nascidas em países praticantes ou filhas de mães de países praticantes, que já foram ou serão submetidas à mutilação genital, afirmou. De resto, segundo notícia do Público, quase metade das guineenses é submetida a mutilação genital.


    Parece impossível em pleno século XXI esta prática continuar a ser uma realidade. Contudo, é preciso ter noção que não se altera a situação com proibições e legislações penalizadoras, pois só apostando na (in)formação se pode por um ponto final nesta situação.

    FONTES: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, Amnistia Internacional Portugal, Público