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  1. A mutilação genital feminina (também designada por excisão) consiste na remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos (clitóris, pequenos e grandes lábios) e causa lesões físicas e psíquicas graves e permanentes, como hemorragias, infecções, infertilidade e morte.
    Estima-se que 140 milhões de mulheres em todo o mundo sejam mutiladas e que três milhões de meninas estejam em risco anualmente. A prática resiste sobretudo em cerca de três dezenas de países africanos, mas também na Ásia e no Médio Oriente.


    Infelizmente, é uma realidade existente no nosso país. 
    O primeiro estudo realizado sobre este fenómeno no nosso país, conclui que mais de seis mil mulheres com mais de 15 anos e residentes em Portugal foram submetidas a alguma forma de mutilação genital.
    A maioria destas 6576 mulheres pertence à comunidade imigrante da Guiné-Bissau, seguem-se a Guiné-Conacri (163 casos), o Senegal (111) e o Egipto (55).
    No grupo etário entre os zero e os 14 anos, o trabalho encontrou 1830 meninas, nascidas em países praticantes ou filhas de mães de países praticantes, que já foram ou serão submetidas à mutilação genital, afirmou. De resto, segundo notícia do Público, quase metade das guineenses é submetida a mutilação genital.


    Parece impossível em pleno século XXI esta prática continuar a ser uma realidade. Contudo, é preciso ter noção que não se altera a situação com proibições e legislações penalizadoras, pois só apostando na (in)formação se pode por um ponto final nesta situação.

    FONTES: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, Amnistia Internacional Portugal, Público


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