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  1. O papa Francisco, com a inteligência e a razoabilidade que o caracterizam, reconhece o inevitável. Só se lamenta que a Igreja demore tanto para dar passos tão pequeninos.

    A exortação apostólica do Papa Francisco com as conclusões do Sínodo da Família, divulgada hoje, rejeita que a educação sexual passe por “banalizar e empobrecer a sexualidade”.
    A educação sexual deve ser realizada “no contexto duma educação para o amor, para a doação mútua”, sublinha o documento, intitulado ‘Amoris laetitia’ (A Alegria do Amor).
    Francisco rejeita, por exemplo, a expressão “sexo seguro”, por considerar que transmite “uma atitude negativa a respeito da finalidade procriadora natural da sexualidade, como se um possível filho fosse um inimigo de que é preciso proteger-se.
    “Deste modo promove-se a agressividade narcisista, em vez do acolhimento”, acrescenta.
    Para o Papa, a sexualidade corre o “grande risco de se ver dominada pelo espírito venenoso do ‘usa e deita fora’”.
    “A educação sexual oferece informação, mas sem esquecer que as crianças e os jovens ainda não alcançaram plena maturidade. A informação deve chegar no momento apropriado e de forma adequada à fase que vivem”, observa ainda.
    Francisco lamenta que se tenha perdido a noção do “pudor”, que considera “uma defesa natural da pessoa que resguarda a sua interioridade e evita ser transformada em mero objeto”.
    “Sem o pudor, podemos reduzir o afeto e a sexualidade a obsessões que nos concentram apenas nos órgãos genitais”, realça.
    O Papa entende que é diferente “compreender as fragilidades da idade” de “encorajar os adolescentes a prolongarem a imaturidade da sua forma de amar”.
    “Mas, quem fala hoje destas coisas? Quem é capaz de tomar os jovens a sério? Quem os ajuda a preparar-se seriamente para um amor grande e generoso? Não se toma a sério a educação sexual”, adverte.
    Fonte: Agência Ecclesia

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