Rss Feed

  1. Alunos de Vagos protestam contra “homofobia”, BE pede explicações

    Duas alunas ameaçadas com processo disciplinar após serem vistas a beijarem-se na escola


    Inspecção-Geral da Educação investiga alegada homofobia na escola de Vagos

    O Director da escola em questão referiu que “não houve qualquer repreensão ou crítica à orientação sexual das alunas. Na passada segunda-feira, um elemento da direção falou com uma das alunas, num local reservado, pedindo alguma contenção, no sentido de as proteger”.
    Será que também reúne e pede contenção aos pares de namorados heterossexuais?!

  2. International Day Against Homophobia & Transphobia

    quarta-feira, 17 de maio de 2017


    TEACHERS, TAKE ACTION!
    Arguments for Action

    Schools can be violent places

    Although there are many examples of schools which have over the past few years consistently been working to create conducive and safe learning environments, research from many countries still reveals generally high levels of abuse, harassment and verbal or physical violence experienced by young LGBT people in schools.

    The stigma, discrimination and bullying they suffer goes against their right to education
    Studies have widely documented that bullying in school has a huge impact on learning achievement and dropout rates. It is a major obstacle to the right to education. Psychological damage, including low self-esteem, bear permanent marks on people’s lives and can lead to self-harming conduct, including suicide.
    Research in the US has shown that students who are bullied at school are more than twice as likely to report a suicide attempt than students who are not bullied.

    And these unsafe environments are bad for all students
    Beyond the terrible impact bullying has on the children and students who are perceived as different, it creates generally unsafe, discriminatory, stigmatizing and violent school climates.
    These climates have proven to have very negative effects on the learning outcomes of allstudents, not only the bullied ones. It is therefore in the interest of all to reverse the situation and allow education systems to construct societies, which are inclusive of diversity and respectful of the individual.

    Kids who are different from the majority gender norm suffer most from violence in schools
    Violence in schools reflects wider social problems such as racism, discrimination of people with physical and mental disabilities, etc. However, according to the United Nations World Report on Violence against Children (2006), most bullying is actually sexual or gender-based and targets those perceived as not conforming to prevailing sexual and gender norms.
    Young girls who are not ‘feminine’ enough and young boys who are not ‘masculine’ enough are specifically exposed to mockery, abuse, exclusion and violence.

    It not only goes against the individuals, but it undermines gender equality objectives altogether
    As this violence is bred by stereotyped gender roles (conforming to what is said to be ‘masculine’ or ‘feminine’), to let it happen unchallenged threatens the whole construction of a more gender equal society.

    Homo/transphobia is an entry point to tackle sex/gender-based violence
    Homophobia and transphobia are forms of hatred expressed towards people because they are, or are believed to be, homosexual or transgender. Homophobia and Transphobia are forms of gender-based violence because they are based on the assumption that all people should conform to the majority representation of what ‘masculine’ or ‘feminine’ behaviors are, or ought to be.
    This form of violence does not only affect children and students with different sexual orientations or gender expressions. Surveys have shown that 80% of people who have been exposed to homo/transphobic bullying define themselves as heterosexual.
    For teachers, fighting sex/gender-based violence is therefore an essential strategy to improve learning achievements for all and should be taken very seriously.

    Teachers worldwide are taking action
    Teachers know about the importance of a sustainable, safe and inspiring learning environment. They act everyday to provide it to their students and have often developed innovative approaches to tackling sexuality-related bullying in general, and homophobia/transphobia in particular, in the classroom. Nevertheless, teachers also often experience unease in raising this specific issue. This is why this initiative was developed. It focuses on making use of the International Day Against Homophobia and Transphobia as a good opportunity for action and to provide teachers with ideas, inspiration and material for action.
    The fact that the International Day Against Homophobia and Transphobia is recognized by many governments and international institutions, and is marked by UNESCO, provides a good argument for teachers to take action.

  3. ILGA recebeu 179 queixas de discriminação contra pessoas LGBT em 2016

    De acordo com os dados do relatório "Homofobia e transfobia: dados da discriminação em Portugal" o Observatório da Discriminação registou 179 incidentes no ano passado, 92 dos quais "correspondem à classificação de crimes e/ou incidentes motivos pelo ódio contra pessoas LGBT".
    (...)
    Segundo os dados do Observatório, entre as 92 situações que configuram crimes ou incidentes motivados pelo ódio contra pessoas LGBT incluem-se duas situações de violência física extrema, uma delas a um homossexual por parte de dois agressores, da qual resultou "danos na visão" e a necessidade de acompanhamento hospitalar.
    "Um segundo relato configura uma situação de violência de cariz sexual e envolve agressões físicas e coação para relações sexuais não consentidas com um grupo de homens", lê-se no relatório.
    Por outro lado, foram também identificados onze casos de agressão, que incluem relatos de agressões na rua, agressões a jovens por parte de elementos da família, seguidas de expulsão de casa ou arrastamento e expulsão de estabelecimento de lazer nocturno.
    O Observatório regista também de 33 situações de ameaças ou formas de violência psicológica, 38 incidentes discriminatórios, sete casos de discurso de ódio, "maioritariamente em contexto online" e uma situação de dano a propriedade, com um carro riscado, pertencente a uma mulher identificada como lésbica e vítima de insultos homofóbicos na sua área de residência.
    Além das situações de tentativa de agressão ou agressão concretizada, o Observatório registou também oito casos de violência sexual, entre cinco de assédio sexual, duas violações e um caso de abuso sexual.
    A maioria (55,3) das 179 denúncias foram feitas ao Observatório pelas próprias vítimas, tendo a maior parte dos casos (47) ocorrido em Lisboa, seguindo-se o Porto (9,5) e logo a seguir Setúbal e Aveiro, ambos os distritos com 4.
    Quase metade das vítimas (47,65) identificou-se como homem e cerca de um quarto (25,29) como mulher, sendo que, no que diz respeito à orientação sexual da vítima, 37,65 dos casos são relativos a homens gay, 19,41 a mulheres lésbicas e 17 a pessoas bissexuais.
    A idade média das vítimas situa-se nos 25 anos, tendo a vítima mais velha 80 anos e a mais nova 12. A maior proporção de idades situa-se entre os 18 e os 24 anos (34,12), o que demonstra que "a discriminação continua a afectar de forma mais significativa esta camada da população, geralmente caraterizada por uma maior vulnerabilidade".
    Também a idade média dos agressores é semelhante, com 21,7 entre os 25 e os 34 anos e 18,2 entre 15 e 24 anos.
    A grande maioria das situações denunciadas ao Observatório ocorreu em contextos e espaços públicos, nomeadamente na rua (23), na escola (16,15) ou no local de trabalho (15), além de 17 que ocorreram em contexto online.

    Fonte: Público

  4. Quando o corpo é uma prisão

    segunda-feira, 1 de maio de 2017

    Brilhante reportagem sobre a transexualidade. Isto sim, é serviço público.

    Jovens trans reuniram-se no Porto para partilhar experiências e sonhos. Alguns tinham 15 e 16 anos, mas as certezas vêm desde criança. Os pais quiseram fazer parte.

    1. "Eu nunca me imaginei como mulher"

    2. "Todas as noites imaginava o dia seguinte como se fosse um rapaz"

    3. "Tivemos pais a avisarem os filhos que isto ia acontecer"

    4. O que diz a lei. E o que poderá dizer

    5. "Quando era mulher tinha medo de andar à noite sozinho na rua. Agora não"