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  1. Pós-graduação

    terça-feira, 28 de agosto de 2012

    Para aqueles que possam estar interessados em formação na área da sexualidade/educação sexual.
    Conta com um excelente elenco formativo e é bastante completa em termos de conteúdo.
    Se não se extendesse até ao próximo ano lectivo estaria interessado, assim...está em análise!

    Pós-Graduação em Sexualidade e Desenvolvimento Humano: Educação e Intervenção
    Faro > 19 de Janeiro de 2013                          + informações aqui

  2. Homofobia Russa

    segunda-feira, 20 de agosto de 2012

    "Orgulho gay proibido em Moscovo nos próximos 100 anos

    Até 2112, estão proibidas quaisquer manifestações de orgulho gay na capital da Rússia. O activista Nikolai Alexeyev vai recorrer" aqui

    Excelente exemplo de educação sexual que nos chega da Rússia.
    O tribunal que decidiu e, em última instância, Putin deviam ler umas coisas, por exemplo a convenção dos Direitos do Homem. Não tarda, voltam a enviá-los(as) para a Sibéria.
    Outra ideia a retirar desta notícia: pensemos em todas as crianças e jovens de Leste que frequentam as escolas nacionais e no exemplo que lhes chega do país de seus pais. Já não bastava o elevado indíce de homofobia que reina aqui pelo nosso Portugal!

  3. O que é a Educação Sexual?!

    sábado, 18 de agosto de 2012

    A pergunta que serve de título deveria ter sido respondida logo no início do blogue, no entanto, creio que ainda vamos a tempo.
    Transcrevo a resposta que dei na minha dissertação de mestrado (Macário, 2010).

    "Para o GTES (2005) Educação Sexual é o processo através do qual se obtém informação e se formam atitudes e crenças acerca da sexualidade e do comportamento sexual.

     Frade e colaboradores (2003) referem-na como sendo um "conceito global abrangente de sexualidade que inclui a identidade sexual (masculino/feminino), o corpo, as expressões da sexualidade, os afectos, a reprodução e a promoção da saúde sexual e reprodutiva".

     Duarte Vilar (2003) define o conceito de Educação Sexual como sendo "uma intervenção do tipo profissional, portanto intencional, dirigida a diferentes grupos-alvo, e que aborda um conjunto de temáticas ligadas às atitudes, práticas e conhecimentos na esfera da sexualidade humana".

     As orientações ministeriais em vigor (Portaria n.º 196-A/2010 e Lei n.º60/2009) integram a Educação Sexual na Educação para a Saúde uma vez que esta assenta num conceito de abordagem semelhante, que tem por fim a promoção da saúde física, psicológica e social. Este conceito tem subjacente a ideia de que a informação permite identificar comportamentos de risco, reconhecer os benefícios dos comportamentos adequados e suscitar comportamentos de prevenção. Assim, segundo o preceituado na Portaria atrás referida, a Educação para a Saúde, e por inerência a Educação Sexual, têm como principais propósitos informar e consciencializar cada jovem acerca da sua própria saúde e que estes adquiram de competências no sentido de uma progressiva auto-responsabilização.

     Segundo o documento International Guidelines on Sexuality Education (2009), da Unesco, a Educação Sexual deve ser apropriada à idade, culturalmente sensível, abrangente, tem de incluir programas que prestem informações cientificamente precisas, realistas e sem pré-julgamentos. Deve dar oportunidade para que os jovens explorem as suas atitudes e valores, e para a prática de tomada de decisões que permitam fazer escolhas informadas sobre a sua vida sexual. Estes programas têm de respeitar a diversidade de crenças e valores das comunidades, complementar e ampliar a Educação Sexual que as crianças recebem das famílias, grupos religiosos e comunitários e profissionais de saúde.

    Sintetizando, está presente nas várias definições de Educação Sexual, que esta deve ser intencional, continuada, organizada e abrangente de forma a integrar as várias dimensões da sexualidade."



  4. É preciso formar mais os professores.

    sábado, 11 de agosto de 2012

    A coordenadora do Centro de Aconselhamento e Orientação de Jovens (CAOJ) do Porto, Teresa Vilaça, considerou hoje que "ainda há muito a fazer" em Portugal quanto à educação para a sexualidade nas escolas portuguesas, em especial dar formação aos professores.
    "Estamos praticamente no início", afirmou, em declarações à Lusa, Teresa Vilaça, que hoje participou no seminário "Investigação e Práticas em Educação em sexualidade", que decorreu na Fundação Manuel António da Mota, no Porto.
    Segundo a professora da Universidade do Minho, a "lei está bem construída, prevendo que o projeto educativo de cada turma contemple educação para a saúde, nomeadamente a educação para a sexualidade, mas falta dar formação aos professores". (mais aqui)

    Penso exatamente o mesmo que Teresa Vilaça - falta formação, de qualidade, aos professores.
    Muitas vezes aponta-se a motivação, o interesse e o à-vontade dos professores como sendo aspetos fulcrais na implementação da educação sexual na escolas, no entanto, é comum olvidar que, efetivamente, o que é necessário é formação. De resto, inúmeros estudos apontam neste sentido, como por exemplo, concluí na minha dissertação de mestrado:
    "A formação continua a ser um entrave à melhoria do desempenho dos docentes nas sessões de ES (educação sexual), pois como demonstra o presente estudo, o aumento desta traz mais conforto, atitudes mais positivas, os professores ficam mais predispostos para desenvolverem sessões de ES e quando o fazem estas resultam melhor." (p.118, Macário, 2010).
    Mas atenção que os professores não são os únicos. Entre os profissionais  de saúde também acontece algo semelhante (Brás, 2008).

  5. Manual: Educação Sexual na Escola

    sexta-feira, 10 de agosto de 2012


    Sinopse: "O objectivo da educação sexual deve ser proporcionar oportunidades educativas que permitam ao jovens fazer escolhas saudáveis e responsáveis para que possam enfrentar os desafios inerentes ao seu desenvolvimento.
    Este manual é um recurso à disposição de professores e educadores que pode funcionar como ferramenta facilitadora da implementação da educação sexual junto de alunos ao nível do 2.º Ciclo.
    Contém a fundamentação teórica e científica que sustenta o tema, aborda as áreas temáticas propostas no atual quadro legislativo e apresenta várias sugestões de actividades e propostas de avaliação."
    Autores: Ana Bezerra e Rui Macário
    Editora: Editora A Educação Nacional
    PVP: 12.90€