Rss Feed
  1. Ontem foi dado a conhecer o documento, emanado pela DGS, com as orientações sobre o Programa Nacional de Saúde Escolar, ano letivo 13/14. Encontra-se aqui.
    As orientações centram-se sobretudo em quatro pontos: saúde individual e coletiva, inclusão escolar, ambiente e saúde e literacia em saúde.
    Destaco, ainda, o ponto 4:
    "A intervenção da Saúde Escolar deve estar, ainda, orientada para:
    a) Articular programas, projetos, atividades e intervenções que promovam a saúde, a cidadania e os afetos;
    b) Intervir, de forma sustentável, ao longo de toda a infância e juventude, com projetos que começam no Jardim-de-Infância e se desenvolvem até ao final do Ensino Secundário;
    c) Articular as intervenções, sinergicamente, com instituições, organizações e associações da sociedade civil que acrescentem mais-valia ao trabalho da Saúde com a Escola;
    d) Dirigir a intervenção para toda a comunidade educativa, promovendo a equidade no acesso à informação e a resolução de problemas da competência do Sector da Saúde;
    e) Adotar recursos educativos digitais e metodologias ativas, visando a promoção de competências sociais e emocionais. "

    É um plano ambicioso, sobretudo se tivermos em conta os recursos humanos afetos à Saúde Escolar. Das escolas que conheço, o (muito) que se faz é, em grande parte, devido à persistência e boa vontade dos profissinais de saúde. E que falta que eles fazem nas escolas!

  2. Foi lançado este ano o documento "Standards for Sexuality Education in Europe. Guidance for Implementation". O documento é da autoria da Organização Mundial de Saúde, divisão Europa (OMS/Europe) em parceria com o Centro Federal de Educação para a Saúde (BZgA).
    Está disponível
    aqui.

    Recomendo a leitura deste documento a todos os que se interessam e/ou trabalham esta temática.


  3. O título do post pode parecer exagerado, mas não é. Reparem que em Espanha se volta atrás na lei do aborto, retrocedendo-se a 1985! Já no Paquistão não se retrocede, continua tudo na mesma - proíbe-se as mulheres, digo meninas, de irem à escola. Se forem, atira-se a matar!

    Hoje, véspera de se conhecer o Nobel da Paz, a jovem paquistanesa Malala Yousafzai venceu o Prémio Sakharov - distinção de direitos humanos do Parlamento Europeu.
    Fala-se com insistência no nome de Malala, jovem de 16 anos, para receber o galardão da academia sueca em prol da Paz, ao que a própria responde que não merece, pois apenas defendeu que ela e as outras meninas possam ir à escola.
    Malala começou a ser conhecida aos 11 anos quando começou a escrever um blogue para a BBC, no qual descrevia a vida sob domínio dos talibãs no Swat, vale no noroeste do Paquistão onde vivia.
    Entre outras regras primitivas e absurdas, pelo menos à luz do mundo civilizado do séc. XXI, é negado o direito das mulheres à educação. Malala ousou apanhar o autocarro para ir à escola e foi alvejada a tiro por talibãs, há um ano. O resto da história já conhecem dos telejornais.
    Faz correr mundo a sua declaração nas Nações Unidas, que de resto faz de slogan do livro inspirado na sua história:
    «Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo».


    Em Espanha algumas mulheres da organização Femen manifestaram-se, em tronco nu, nas galerias do Congresso de Deputados, contestando a proposta de reforma da lei do aborto e interrompendo, por momentos, a sessão de controlo ao Governo. Gritavam: "o aborto é sagrado". O ministro da justiça disse, entre outras coisas, apenas pretender defender os direitos das mulheres!
    Na reforma que o PP, partido no poder, pretende levar a cabo apenas será possível interromper a gravidez em três casos: violação (nas primeiras 12 semanas), dano para a vida ou saúde física ou psíquica da mãe e más formações físicas ou psíquicas do feto (nas primeiras 22 semanas), ou seja retroceder a 1985!

  4. Retratos da Real Beleza

    sábado, 5 de outubro de 2013

    Esta campanha da Dove, entre vários aspetos interessantes, foi idealizada por um português. Ela remete-nos para conceitos que devem ser trabalhado em educação sexual: o auto-conceito e a auto-imagem. No caso, é a auto-imagem das mulheres que é colocada em causa. Os resultados são interessantes e fazem-nos reflectir (e emocionar), pois mostram que tendemos (no vídeo são as mulheres) a ter uma imagem negativa da nós próprios.
     
    Aproveitem o vídeo da melhor maneira. Se, após visualização, for devidamente analisado e discutido dará uma excelente sessão de educação sexual.
     


  5. Dislike Bullying Homofóbico

    terça-feira, 1 de outubro de 2013

    Apenas hoje descobri este site. Está muito bom: sintético, apelativo e dirige-se as vários actores. 
    É um excelente recurso que, infelizmente, não chegará a todos os destinatários que deveria chegar, nomeadamente às escolas onde, segundo números da rede ex-aequo (aqui), 42% dos(das) jovens gays, lésbicas ou bissexuais afirmam ter sido vítima de bullying homofóbico, sendo que apenas 15% dos agressores foram repreendidos.
     
     
    Este é o vídeo da campanha: