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  1. Sem comentários!

    quinta-feira, 26 de março de 2015

    Homossexualidade ainda é considerada uma doença por alguns médicos
    (...) 
    A constatação faz parte do estudo Saúde em Igualdade - Pelo acesso a cuidados de saúde adequados e competentes para pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans, realizado com recurso a 600 inquéritos, feitos entre Junho e Novembro de 2014. Especificamente em relação aos 249 inquiridos que estão a ser seguidos ao nível da saúde mental ou psicoterapia, pelo menos 27 pessoas (11%) afirmaram que o profissional de saúde lhes sugeriu que a homossexualidade é uma doença e pode ser "curada".
    (...)
    "Numa consulta, a médica, cuja especialidade era ginecologia, considerou a homossexualidade como uma doença, para a qual é necessário tratamento", refere uma mulher lésbica, de 21 anos. Outra, com 27 anos, conta: "A enfermeira que fez a triagem questionou a relação que eu tinha na altura com uma pessoa do mesmo sexo, dando a entender que era uma fase".
    ler o resto aqui
    fonte: público online

    Alguns depoimentos retirados do estudo:
     “A pessoa que me ‘entrevistou’ para efeitos de teste de HIV foi bastante indelicada julgando os comportamentos sexuais que partilhei ter feito. Fê-lo de uma forma desadequada, que me deixou bastante embaraçado. Não voltei mais àquele serviço. Na altura não apresentei queixa, mas devia tê-lo feito.” Homem gay, 27 anos
     
    “Perguntaram-me pelo meu parceiro, sem considerar que podia ter uma relação com uma mulher.” Mulher bissexual, 37 anos 

    “Levei algumas vezes ‘lições moralistas’ sobre a minha orientação sexual.”  Homem gay, 46 anos

    “Consultei um psiquiatra no final de uma relação. Após ter descrito todos os problemas que me levaram a consultá-lo, o comentário dele foi: ‘Mas porque é que uma menina tão bonita se anda a envolver com outras meninas?’. Dada a análise, levantei-me e saí.” Mulher bissexual, 38 anos 

    “Deixaram de me atender da mesma forma no centro de saúde assim que disse que a pessoa que fazia parte do meu agregado familiar era minha namorada.” Mulher lésbica, 24 anos 

    “Procurando criar empatia comigo, [o/a profissional de saúde] pôs-se a contar anedotas homofóbicas.” Homem gay, 58 anos 

    “Na primeira consulta com um ginecologista a reação à minha orientação sexual foi, apesar da tentativa de disfarce, de embaraço. Optou por não me observar, demonstrando total incapacidade de lidar com a situação.” Mulher lésbica, 37 anos

  2. Tema sexo quase não entra nas salas de aulas

    domingo, 15 de março de 2015

    Fala-se de sexo nas escolas mas quase só fora das salas de aulas. A educação sexual já quase não existe, ora por falta de estratégias ora de preparação de professores, que chegam a evocar objeção de consciência. (aqui)
    Não saímos da cepa torta!

  3. Bem-estar de crianças na parentalidade lésbica/gay

    quinta-feira, 12 de março de 2015

    Mais um mito que a ciência se encarrega de destruir.

    A Escola de Direito de Columbia, nos EUA, efectuou uma revisão de estudos internacionais  sobre o efeito da parentalidade gay/lésbica no bem-estar das crianças. Foram analisados 75 estudos, revistos por pares, e publicados em revistas cientificas, desde 1980.
    Concluiu-se que, 71 do total de 75 estudos, afirmam que não há diferenças entre o bem-estar de crianças criadas em contexto de uma relação heterossexual ou homossexual. Apenas 4 concluem o contrário, mas contém uma (grave) limitação: as crianças com mães lésbicas/pais gay foram misturadas com crianças de famílias que passaram por um divórcio, um grupo conhecido por enfrentar maiores riscos relacionados com o trauma da separação familiar.


    No abstract da revisão pode ler-se:
    We identified 75 scholarly studies that met our criteria for addressing the wellbeing of children with gay or lesbian parents. Of those studies, 71 concluded that children of gay or lesbian parents fare no worse than other children. While many of the sample sizes were small, and some studies lacked a control group, researchers regard such studies as providing the best available knowledge about child adjustment, and do not view large, representative samples as essential. We identified three studies concluding that children of gay or lesbian parents face added disadvantages. Since all three took their samples from children who endured family break-ups, a cohort known to face added risks, these studies have been criticized by many scholars as unreliable assessments of the wellbeing of LGB-headed households. Taken together, this research forms an overwhelming scholarly consensus, based on over three decades of peer-reviewed research, that having a gay or lesbian parent does not harm children.

  4. Dia Internacional Mulher na imprensa

    domingo, 8 de março de 2015

    De Pequim a Lisboa. Um longo caminho
    (...) E quando olhamos para o fenómeno a nível regional, o “em média” volta a escamotear a realidade. Há países que já deram um grande passo e estão na vanguarda. Portugal está a andar para trás. As estatísticas do Eurostat dizem que a disparidade salarial entre homens e mulheres diminuiu 0,9 pontos percentuais na União Europeia, para os 16,4%, entre 2008 e 2013. No mesmo período, Portugal registou o maior aumento na disparidade salarial, de 9,2%, para os 13%. (...) [tudo aqui]

    Editorial do Público
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    “Continua a haver uma hierarquia masculina”, diz Isabel do Carmo
    No último meio século, a mudança do estatuto da mulher na sociedade portuguesa foi radical. Isabel do Carmo recorda histórias de outro tempo. 
    [tudo aqui]
    Fonte: Público online

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    Opinião de Catarina Furtado no Público:
    Ao lado de uma grande Mulher há sempre outra grande Mulher
    A desigualdade entre os dois géneros significa que não estão a ser dadas oportunidades a milhares de mulheres no mundo inteiro para utilizarem o seu potencial e contribuírem para o desenvolvimento económico. [tudo aqui]


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    Ainda não estamos lá. Hillary Clinton pede às mulheres que protestem tirando a foto das redes sociais
    Antiga primeira-dama norte-americana convidou as mulheres a tirarem a sua fotografia do perfil das redes sociais, para mostrar que estão ausentes dos círculos políticos e dirigentes. (ler o resto aqui)

    Fonte: DN 

  5. Aproveito o facto de hoje se assinalar o Dia Internacional da Mulher para partilhar uma grande panóplia de materiais para trabalhar tópicos como: a igualdade de género; a violência doméstica; a violência no namoro; eliminação de estereótipos, mitos e preconceitos associados aos géneros; ... 

    # "1 Dia para Agir" - sugestão de actividades para trabalhar os tópicos atrás enunciados, no pré-escolar, no 1.º, 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário (aqui).


    # Kit Pedagógico sobre Género e Juventude - Educação não formal para o mainstreaming de género na área da juventude (aqui)


    # COOLKIT - Jogos para a Não-Violência e Igualdade de Género (aqui)

    # Poster "Investir em Igualdade" (aqui)

    # Sítios ONUMulheres - inúmeros informações, sugestões, declarações, vídeos, gráficos, ...

  6. O Centro de Psicologia da Universidade do Porto vai organizar, a 18 de Abril de 2015, o Seminário "Educação Sexual: da investigação às políticas e práticas".

    Todas as informações aqui.