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  1. Violentómetro

    segunda-feira, 27 de novembro de 2017

    Vários estudos têm identificado que a violência física e psicológica se apresenta muitas vezes de forma dissimulada, manifestada, por exemplo, em cenas de ciúmes e ameaças associadas, em chamadas constantes para o telemóvel, ou em proibições da forma de vestir. Estes comportamentos são encarados, por vezes, como toleráveis e percecionados como normais e eventualmente entendidos como demostrações de carinho, atenção e amor.
    “Muitos destes comportamentos decorrem de papéis de género transmitidos desde muito cedo, aprendidos e reforçados quotidianamente, e isso permite que, em muitas ocasiões, se gerem situações de violência de diferentes tipos. Face a este cenário, importa consciencializar as pessoas para estes comportamentos violentos desde as suas primeiras ocorrências, impedindo a que eles ocorram ou que continuem a manifestar-se”, afirma Ricardo Barroso, docente e investigador da UTAD, e especialista na área da psicologia clínica e justiça.
    “Trata-se de uma ferramenta de sensibilização que visa ajudar na deteção, alerta e denúncia deste tipo de situações que afetam a liberdade e tranquilidade de mulheres e homens, que ocorrem nas relações interpessoais e que podem ser experienciados nos contextos escolares, laborais e nas relações de intimidade” acrescenta o investigador.
     


  2. Transgender Day of Remembrance is observed in late November in recognition of the 1998 murder of Rita Hester. Rita was a highly visible member of the transgender community in her native Boston, MA where she worked locally on education around transgender issues. On Saturday, Nov. 28, Rita was stabbed 20 times in her apartment. A neighbor called the police, and Rita was rushed to the hospital. She passed away from cardiac arrest only moments after being admitted. Almost two decades later, police still have not found Rita’s murderer (or murderers). In 1999, one year after Rita’s murder, advocate and writer Gwendolyn Ann Smith coordinated a vigil in Rita’s honor. The vigil commemorated not only Rita, but all who were tragically lost to anti-transgender violence.


    In addition to the vigil, Smith launched the Transgender Day of Remembrance website to recognize and remember those whose lives have been lost to anti-transgender violence. Organizations throughout the world — from Groupe Activiste Trans in Paris to Human Rights Commission of Tel Aviv in Israel to Diritti in Movimiento in Pescara, Italy — have since taken to recognizing the day. Media coverage of Transgender Day of Remembrance often includes documenting lives lost to violence, as well as expounding on the all too frequent harassment, discrimination, and disenfranchisement transgender people experience on a regular basis.

    "The Transgender Day of Remembrance seeks to highlight the losses we face due to anti-transgender bigotry and violence. I am no stranger to the need to fight for our rights, and the right to simply exist is first and foremost. With so many seeking to erase transgender people -- sometimes in the most brutal ways possible -- it is vitally important that those we lose are remembered, and that we continue to fight for justice."

    - Transgender Day of Remembrance founder Gwendolyn Ann Smith

  3. Resolução da Assembleia da República n.º 254/2017 
    Recomenda ao Governo o aumento das competências dos gabinetes de informação e apoio ao aluno no âmbito da educação para a saúde e educação sexual e o seu alargamento ao ensino superior

    A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que: 
    1 — Estenda a obrigatoriedade de implementação dos gabinetes de informação e apoio ao aluno, ou de solução similar, a todas as universidades e institutos politécnicos do ensino superior. 
    2 — Aumente o quadro de competências dos gabinetes de informação e apoio ao aluno no que concerne à disponibilização gratuita de métodos contracetivos não sujeitos a prescrição médica, em articulação com as unidades de saúde. 
    3 — Proponha aos estabelecimentos de ensino, no âmbito da sua gestão flexível do currículo, um reforço da carga horária dedicada à educação sexual nos ensinos básico e secundário. 
    4 — Assegure, através do Ministério da Educação, uma oferta formativa em todo o território nacional para o pessoal docente dos ensinos básico e secundário, no âmbito da educação sexual. 
    5 — Estipule a obrigatoriedade de envio, para o Ministério da Educação e para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, de informação sobre a implementação da Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto, a remeter anualmente pelos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, no caso dos ensinos básico e secundário, e pelas instituições de ensino superior, até ao mês de outubro do ano letivo seguinte àquele a que se reporta a informação. 
    6 — Elabore, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, um relatório anual sobre a implementação da educação sexual nas unidades orgânicas das instituições de ensino superior, a ser entregue na Assembleia da República até ao mês de março do ano seguinte. 
    7 — Fomente as sinergias entre as unidades orgânicas, a comunidade educativa e o Governo, visando a implementação generalizada da educação sexual. 
    8 — Elabore, através do Ministério da Educação, um relatório anual de avaliação do impacto da Lei n.º 60/2009, de 6 de agosto, à semelhança do trabalho efetuado em 2013.

    Disponível aqui