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  1. Violentómetro

    segunda-feira, 27 de novembro de 2017

    Vários estudos têm identificado que a violência física e psicológica se apresenta muitas vezes de forma dissimulada, manifestada, por exemplo, em cenas de ciúmes e ameaças associadas, em chamadas constantes para o telemóvel, ou em proibições da forma de vestir. Estes comportamentos são encarados, por vezes, como toleráveis e percecionados como normais e eventualmente entendidos como demostrações de carinho, atenção e amor.
    “Muitos destes comportamentos decorrem de papéis de género transmitidos desde muito cedo, aprendidos e reforçados quotidianamente, e isso permite que, em muitas ocasiões, se gerem situações de violência de diferentes tipos. Face a este cenário, importa consciencializar as pessoas para estes comportamentos violentos desde as suas primeiras ocorrências, impedindo a que eles ocorram ou que continuem a manifestar-se”, afirma Ricardo Barroso, docente e investigador da UTAD, e especialista na área da psicologia clínica e justiça.
    “Trata-se de uma ferramenta de sensibilização que visa ajudar na deteção, alerta e denúncia deste tipo de situações que afetam a liberdade e tranquilidade de mulheres e homens, que ocorrem nas relações interpessoais e que podem ser experienciados nos contextos escolares, laborais e nas relações de intimidade” acrescenta o investigador.
     

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