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  1. A Crise e os Jovens

    sexta-feira, 24 de maio de 2013

    Por estes dias, vai acontecendo muita coisa interessante e digna de relevo no que concerne aos cuidados que devemos dispensar às crianças e jovens. 
    Na saúde, decorre o Congresso em que me encontro a participar; em termos de Segurança, e políticas associadas, aconteceu hoje a VII Conferência "Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente" promovida pelo Instituto de Apoio à Criança (IAC), que contou com a presença, entre outras individualidades, da Rainha Sofia de Espanha.

    À boleia desta Conferência, o DN diz: "Crise pode levar jovens a mendigar e a prostituirem-se"
    «...a coordenadora do Projeto Rua do IAC, Matilde Sirgado, revelou que as equipas têm detetado, desde 2012, um "maior movimento" de jovens na rua, adolescentes entre os 14 e os 16 anos que "não estão propriamente a dormir na rua, mas que utilizam ou são explorados na rua, estão em risco, alguns em perigo mesmo".
    Segundo Matilde Sirgado, podem estar a "praticar a mendicidade, a prostituição e o tráfico de estupefacientes".
    Jovens, apontou, com "vínculos" familiares "frágeis" ou que fugiram de instituições de acolhimento, ou em que "as condições" de vida das suas famílias "se deterioraram", com "o acentuar da pobreza económica", fruto da crise.
    Os casos, sobre os quais o IAC não dispõe ainda de números concretos, têm sido diagnosticados, pelas equipas de rua ou por meio de denúncias, sobretudo na Baixa lisboeta e perto de grandes superfícies comerciais.
    Trata-se de adolescentes que, de acordo com Matilde Sirgado, abandonaram precocemente a escola e que, estando "entregues a si próprios", normalmente "passam rapidamente de vítimas a infratores".»
    (aqui)

    Resta referir que esta é uma realidade consumada e, infelizmente, vivenciada em vários locais do nosso país, sobretudo em zonas de imigração e sazonalidade. A Escola não se pode demitir, é-lhe exigido que esteja alerta e seja eficaz na deteção e denúncia destes casos. O abandono escolar e o absentismo nunca acontecem por acaso!


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