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  1. O machismo pode matar

    quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

    Pela sua excelência, partilhamos um excerto da crónica de Elza Pais no Público online (aqui).

    "A violência de género é uma manifestação das relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que tem conduzido à discriminação destas, impedindo-as de ser livres. É um mecanismo crucial que força as mulheres a uma posição de subordinação, constituindo uma das mais graves violações dos direitos humanos. É uma estratégia de controlo e domínio que exacerba as problemáticas masculinidades de não aceitação da autonomia, respeito e vontade da outra pessoa.
    Enquanto uma sociedade não eliminar a violência contra as mulheres, verá sempre a paz e a democracia ameaçadas! Uma sociedade não pode ser justa, enquanto houver pessoas que, por medo ou por precariedade, motivadas pela crise ou por outra qualquer razão, tiverem de silenciar a violência que as impede de ser livres.
    A casa é dos espaços mais violentos das sociedades modernas, como diz Anthony Giddens, onde o lugar do afeto é simultaneamente o lugar da violência e onde as relações de amor se transformam em relações tóxicas, de tortura, que podem levar à morte.
    O abandono do silenciamento e a consequente visibilidade da violência nessas catedrais de tortura é indiscutivelmente revelador de uma certa consciência moral a que a civilização está ligada. Mas a persistência e o aumento da violência no espaço doméstico é também revelador da profunda incapacidade de se efetuarem ruturas com modelos conjugais e valores que, como diz J. Kellerhals, exacerbam uma enorme contradição – onde o lugar da realização é simultaneamente o espaço do constrangimento.
    Mas a violência de género não é uma inevitabilidade. Se foi socialmente construída, através do enraizamento histórico de uma cultura de desrespeito pelos direitos das mulheres, de uso da força e do poder como forma de as controlar e dominar, pode ser socialmente combatida, pelo seu antídoto – um novo modelo civilizacional que promova a igualdade, a cidadania e novas relações sociais de género."

  2. Resultados de estudo sobre vih/sida

    quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

    Quase 20% dos universitários da zona Centro não usaram preservativo em relações ocasionais

    Talvez a educação sexual no secundário e no básico não tenha sido a mais adequada. Até porque há mais dados preocupantes revelados neste estudo.

  3. WEBINAR: Narrativas Digitais em Educação Sexual

    quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

    O Projeto WebEducaçãoSexual  vai levar a cabo mais um webinar. Neste caso denomina-se "Narrativas Digitais em Educação Sexual" e vai ter lugar no próximo dia 10 de Dezembro, às 21 horas.
    Se não poderem assistir em directo é possível fazê-lo posteriormente no youtube.

  4. Direito à Educação Sexual Inclusiva

    domingo, 30 de novembro de 2014


  5. Jogo que previne a violência no namoro adolescente

    domingo, 23 de novembro de 2014

    Chama-se UnLove e é um jogo online, grátis. Tem como temática a prevenção da violência no namoro e destina-se a adolescentes e jovens.
    O jogo possibilita aos participantes, através de diferentes ‘avatars’, vivenciarem e aprenderem a gerir situações de conflito, abuso ou violência física e psicológica entre os elementos do casal.

    Trata-se de um projecto desenvolvido por estudantes do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro


  6. Festival Mudanças

    terça-feira, 18 de novembro de 2014

    No âmbito das atividades do projeto Falar Disso: Cooperação e Participação pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos d@s Jovens no Algarve, realiza-se o evento Festival Mudanças Algarve: Arte e Direitos Sociais, dias 20, 21 e 22 de Novembro, em Faro.
    O evento pretende chamar a atenção para a situação dos Direitos Sexuais e Reprodutivos dos Jovens na região do Algarve na sequência do projeto Falar Disso e dar origem a um documento final de todo este processo – a Agenda Jovem de Direitos Sexuais para o Algarve.
    Mais informações aqui.
    O programa é o seguinte:

  7. O título do post é uma promessa de Teresa Morais, Secretária de Estado da Igualdade.

    Diz a Secretária de Estado em entrevista ao semanário Sol:
    "Há um conjunto de medidas novas para a Educação, que é uma das áreas onde o país menos investiu nos últimos anos. Em 2015, teremos acções de formação e promoção nas escolas, materiais pedagógicos novos para formação de docentes e pessoal auxiliar e instrumentos que os professores podem usar para servir de guião nas aulas do básico e secundário. O próprio Programa Escola Segura vai sofrer uma transformação para começar a detectar sinais de violência familiar."

    A ver vamos se, mais uma vez, não ficamos pelas promessas. O material até é capaz de chegar. E o resto?!
    Notícia completa aqui.

  8. Assédio nas ruas

    terça-feira, 4 de novembro de 2014

    O vídeo tem sido amplamente divulgado na comunicação social e nas redes sociais, no entanto, pode constituir uma excelente ferramenta para uma sessão de educação sexual sobre tópicos como o assédio e a igualdade de género, entre outros. 
    Será que se fosse um homem seria igual? Será correto? Será que ela devia era ficar lisonjeada pelas abordagens? Será que se fosse uma mulher de que gostassem (mão, irmã, namorada, amiga,...) pensariam da mesma forma? - são algumas das questões que, por certo, suscitarão muita discussão. Será também interessante promover um debate entre rapazes e raparigas sobre este tópico, mas onde cada um dos géneros será o defensor do género oposto.
    Bom trabalho.  



  9. "A pergunta é colocada pelo El País e aplica-se à realidade espanhola, mas a dúvida é partilhada pelos pais portugueses. Perante a ausência de aulas de educação sexual em todas as escolas, será que a pornografia está a preencher o vazio entre os adolescentes?"
    Podem continuar a ler esta interessante e preocupante notícia do jornal Sol aqui.

  10. "Para Mulheres Reais"

    terça-feira, 14 de outubro de 2014

    Hoje, ouvi na rádio, numa das minhas (longas) viagens diárias, uma notícia que me deixou de orelha quente. É-me impossível passar ao lado deste tipo de polémicas. A ditadura dos corpos perfeitos é tirana, obsoleta e até uma espécie de 'racismo corporal'. Chega da dicotomia 'gorda' versus 'anorética'. Cada mulher (e homem) é como é, com as suas rugas, as suas estrias, os seus 'pneus', os seus defeitos, as suas curvas ou a falta delas, ou seus músculos ou falta deles, não como os outros gostariam que ela fosse. Não há uma perfeição, há muitas!  
    Esta ditadura, como todas as outras, merece ser derrubada. Se não for a bem, será a mal!
    Leiam o post (aqui) no blogue da Jessica Athayde e tirem as vossas ilações.

  11. Excelente campanha

    domingo, 12 de outubro de 2014

    A história é simples. Uma menina norueguesa de 12 anos vais casar-se com um homem de 37 anos. Como se tal não bastasse, resolve partilhar todos os preparativos do casamento num blogue criado para o efeito.
    A situação criou muita polémica e levou meia Noruega a denunciar a situação. Contudo, nada foi feito e o casamento aconteceu.
    Há vídeo do casamento, mas com um final surpreendente. Não vou estragar a surpresa, apenas aconselho a visualização do vídeo até ao fim.


    Esta campanha é da autoria da ONG norueguesa Plan Norway.

  12. Excelente artigo sobre a identidade de género

    segunda-feira, 29 de setembro de 2014

    Não quer ser "ela". Não quer ser "ele". Só quer ser uma pessoa.
    Tem 18 anos e não se considera rapaz nem rapariga. A sua identidade não encaixa na escolha que sistematicamente se vê na obrigação de fazer entre masculino/feminino. As expressões “sem género” ou “género não binário” às vezes servem, mas não resolvem tudo — na tradução deste artigo, por exemplo, foi impossível manter a neutralidade.
    Ler o resto...       Fonte: Publico online

  13. Dia Mundial da Contracepção

    sexta-feira, 26 de setembro de 2014



  14. Partilho este artigo onde é elaborada uma análise da implementação da Lei 60/2009. As autoras fazem um ponto da situação sobre a Educação Sexual nas escolas portuguesas, partindo do ponto de vista de um dos seus actores - os professores.  
    Recomendo a leitura deste artigo a todos os que, de alguma forma, estão envolvidos no sistema educativo português, particularmente na temática da educação sexual. Aproveito para felicitar a Ana Cristina Rocha por este excelente artigo. Acrescento ainda que a Ana também é autora deste blogue.

  15. sábado, 13 de setembro de 2014

    Reportagem à margem do VI seminário de Educação Sexual, organizado pela APF, que decorreu na passada 5ª feira.


  16. 'AQUI NINGUÉM TOCA'

    sexta-feira, 5 de setembro de 2014

    Hoje, partilho um excelente conjunto de materiais elaborados pelo Concelho da Europa. A temática é a prevenção de aproximações abusivas e o abuso sexual de crianças.

    A Regra “Aqui ninguém toca” é um guia simples para ajudar os pais a explicarem aos seus filhos que partes do corpo não devem ser tocadas por outras pessoas, como reagir se isso acontecer e onde procurar ajuda.
    O que é a Regra “Aqui ninguém toca”? É simples: uma criança não se deve deixar tocar nas partes do corpo normalmente cobertas pela roupa interior assim como não o deve fazer aos outros.
    Este guia ajuda também a explicar às crianças que são elas as donas do seu corpo e que existem segredos bons e maus, assim como contactos físicos bons e maus.


    Naturalmente que este conjunto de materiais - manual, cartazes, papel de parede, materiais para impressão e vídeos - será uma excelente ferramenta para utilizar nas escolas, sobretudo nas do 1º ciclo.
    Todos os materiais (aqui) são gratuitos e estão em português.



  17. Já está diponível para download o livro de resumos do III Congresso Internacional Sexualidade e Educação Sexual: Direitos, Políticas, Investigação e Práticas que, como é do vosso conhecimento, decorreu entre 10 a 12 de julho de 2014, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
    Encontra-se disponível
    aqui.

  18. 2º Aniversário

    domingo, 10 de agosto de 2014

    Assinala-se, hoje, 10 de Agosto, o 2º aniversário deste blogue.
    Neste último ano a periodicidade das publicações não tem sido a desejada, dado os nosso inúmeros afazeres profissionais entre outras razões de natureza pessoal.
    Esperemos que o próximo ano seja mais produtivo.
    Já agora aproveitamos para desejar boas férias. Regressaremos no final de Agosto.

  19. Hoje, dia 1 de Agosto, entra em vigor a Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica. Esta convenção foi adotada em Istambul, a 11 de maio de 2011.
    Em Portugal,  este documento foi aprovado pela Assembleia da República em Dezembro de 2012 e ratificado pelo Presidente da República em janeiro de 2013. 

    Encontra-se disponível aqui a versão a portuguesa e aqui, em inglês, a versão original com relatório explicativo.

    Opinião de Mendes Bota no Público (aqui)

  20. Novo preservativo 'mata' vírus da sida

    sexta-feira, 25 de julho de 2014

    "As autoridades australianas aprovaram um novo preservativo capaz de eliminar quase totalmente doenças sexualmente transmissíveis graças a um composto adicionado ao lubrificante do contraceptivo.
    Este composto, de nome VivaGel, contém propriedades antibacterianas e antivirais que anulam até 99.9% dos vírus que estão na base de doenças como a sida (VIH), herpes e papiloma vírus.
    Refira-se, contudo, que o uso do preservativo não cura a sida. Apenas reforça a prevenção do contágio da doença.
    Os preservativos resultam de uma parceria entre a empresa de biotecnologia australiana Starpharma – que criou o gel – e a Ansell – que fabrica os preservativos que devem estar disponíveis na Austrália nos próximos meses."

    FONTE: http://www.sol.pt/noticia/111144

  21. VI Seminário de Educação Sexual

    quarta-feira, 23 de julho de 2014

     
    Mais informações aqui

  22. O Instituto de Educação da UMinho acolheu, hoje, o I Seminário Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Género, Saúde e Sustentabilidade: Teoria, Investigação, Práticas e Debates.
    A organização pretendia que este constituisse uma oportunidade de partilha sobre as reflexões produzidas pelos diversos participantes com experiências diferenciadas e importantes no âmbito da educação em sexualidade.

    Se houver livro de resumos ou de atas online, partilharei.

  23. Decorre, em Lisboa, de hoje até sábado o III Congresso Internacional Sexualidade e Educação Sexual. Tem algumas excelentes comunicações a que, infelizmente, não vou poder assistir.
    Quando forem disponibilizados os materiais, nomeadamente a Carta de Lisboa, partilharei por aqui.

  24. Assexualidade

    quarta-feira, 16 de julho de 2014

    Apesar de não ser um tema que reúne consenso na comunidade científica, a assexualidade, acabará por chegar às escolas. Este destaque dos media contribuirá para que, mais cedo ou mais tarde, o assunto acabe por vir à baila, pelo que o melhor é estar preparado e conhecer a fundo este tópico. 
     
    Assexuais: não sentem atracção sexual e são felizes assim
    Há quem não sinta atracção sexual. Não, não estão doentes, não têm traumas nem têm medos. A assexualidade é uma orientação sexual que começa agora a ser falada em Portugal. Público Online
     
    Comunidade 'Assexuais em Portugal' no Facebook (aqui)

  25. Como é que isto ainda é possível?!

    quinta-feira, 3 de julho de 2014


    Ler a notícia aqui

  26. Artigo no DN de hoje (disponível em pdf).
    Recomendo a leitura, sobretudo na perpectiva de estereótipos e socialização de género.
    Como se pode ler no artigo, se deixássemos as crianças escolherem sem influências elas escolheriam bonecas, carrinhos, bolas, cozinhas, fogões, etc, etc, independentemente de serem meninos ou meninas. Contudo os adultos, desde muito cedo, formatam-nos em função do género. E reparem que esta formatação começa logo no útero materno!
     

  27. O Caminho da Educação Sexual.

    domingo, 29 de junho de 2014

    Artigo de opinião de Daniel Sampaio no Público. Leitura obrigatória!

    "Ainda hoje se discute, em Portugal, a educação sexual em meio escolar (ES). Noutros países europeus, entrou na rotina das escolas. Integrada nas áreas de Educação para a Saúde, faz parte do quotidiano dos estabelecimentos do ensino básico e secundário, mobilizando alunos, professores e pais, com o apoio e formação das estruturas de saúde. Estes dados objetivos podem verificar-se em vários relatórios e estudos internacionais.
    Em Portugal, embora desde 1984 se considere que a ES deve fazer parte do currículo escolar, a prática tem revelado flutuações, muitas vezes por motivos de opção política. Como alguns se lembrarão, coordenei um Grupo de Trabalho sobre o tema, de que fizeram parte Margarida Gaspar de Matos, Isabel Baptista e Miguel Oliveira da Silva (2005/2007). Tomando como ponto de partida muito do que já tinha sido feito - sobretudo por associações, como a Associação para o Planeamento da Família -, pudemos definir métodos e processos para a implementação da ES em todas as escolas: destaco o envolvimento das estruturas da saúde, das associações de pais e de alunos, bem como a existência, em todas as escolas, de um professor coordenador de saúde, que passou a dispor de alguma diminuição da componente lectiva, de modo a ter mais tempo para se dedicar a esta tarefa.
    Os resultados foram positivos e culminaram na Lei n.º 60, aprovada pela Assembleia da República em 2009. Nos últimos três anos, todavia, pareceu assistir-se a um menor investimento nesta área, visível nalguns comentários mais descrentes de professores e alunos. Era por isso importante proceder à avaliação do impacto da referida lei, o que ocorreu muito recentemente.
    A avaliação demonstrou que a maioria das escolas (83, 2%) está a cumprir a carga horária prevista para a ES; e, em geral, os estabelecimentos de ensino têm gabinetes de apoio aos alunos, que em 71% dos casos funcionam até seis horas por semana. Continuam a ser as Ciências Sociais e a Biologia as disciplinas mais utilizadas para a ES, embora a grande maioria das escolas (93%) contrate agentes externos para completar o horário previsto.
    Sem dúvida que o caminho percorrido é positivo, mas ainda há muito a fazer. Impõe-se continuar a formação sistemática dos professores, envolver os pais em acções conjuntas, tornar a ES parte da cultura da escola. Os gabinetes de apoio aos alunos, essenciais como locais privilegiados de reflexão e ensino para os estudantes, necessitam de revitalização porque, nalguns casos, estão transformados em locais para onde são enviados jovens com mau comportamento. E os professores entrevistados na avaliação lamentaram a perda da redução da componente lectiva, o que se traduz por sobrecarga no trabalho quotidiano, nem sempre bem compreendido pelas Direcções escolares.
    No rescaldo desta avaliação, alguns jornais falaram de “cansaço dos alunos”. Não sei onde foram buscar esse dado. A grande maioria dos estudantes com quem falo acha, pelo contrário, que se pode fazer muito mais; mas reconhecem o progresso, em conhecimentos e comportamentos face à sexualidade, já visível em jovens universitários de hoje.
    Persiste, nos conservadores habituais, a crítica de que só se fala “do preservativo e da pílula” e nunca dos afectos. Trata-se de uma crítica preconceituosa: basta lerem o Art. 2.º da Lei da ES para verem como não é assim
    ."

  28. Emprego feminino com contratos Durex

    quinta-feira, 19 de junho de 2014

    Dos jornais: "Há empresas que estão a obrigar trabalhadoras a assinar por escrito que não vão engravidar nos próximos cinco anos." Quanto a mim, o que urge são aulas básicas de educação sexual aos patrões: não, a gravidez não se apanha não assinando por escrito. Aliás, assinar não é um método contracetivo. E para prazos tão dilatados, cinco anos, o melhor é a castração química do marido da funcionária: "Querido, arranjei emprego, mas tens de passar na clínica da empresa..." Estes contratos Durex baralham-nos o vocabulário. A medicina no trabalho agora vai chamar-se obstetrícia? Todos os dias, ao entrar, eles picam o ponto, já elas fazem o teste de gravidez. A gravidez, passando a ser a falta laboral mais grave, acima de roubar a empresa está ovular. Engravidar por acaso dá direito a despedimento, por inseminação artificial, já revela dolo, além de ir para a rua tem de se pagar indemnização ao patrão. A trabalhar, a Ivete era um fenómeno e foi despedida: o patrão receou que se tornasse um fenómeno reprodutivo. Já Marília, a mulher de limpeza, chegava de madrugada ao escritório e trabalhava às escuras: não queria ser apanhada a dar à luz. Levar trabalho para casa, elas podem, mas têm de deixar o útero no cofre da firma. Recursos Humanos, comunicação interna: "Dona Olga, os nossos serviços ainda não receberam os dados sobre a sua última menstruação." E eles, quando emprenham pelo ouvido, também são sancionados?

    Crónica de Ferreira Fernandes no DN de ontem.

  29. Regressando ao relatório sobre a implementação da educação sexual nas escolas, destaco algumas passagens do artigo que, em meu entender, merecem reflexão:
     
    "...dirigentes e professores sublinham que as UO estão a fazer um enorme esforço para cumprir a Lei, alguns questionando a capacidade para continuar este processo nas atuais condições. Os professores consideraram-se muito sobrecarregados, muito pouco valorizados e muito pouco reconhecidos nos seus esforços. Lamentaram a extinção das ACND (áreas curriculares não disciplinares), uma vez que, sem estas, são forçados a utilizar tempos das aulas curriculares para cumprir a Lei. Frisaram a rentabilização das disciplinas de Ciências Naturais/ Biologia (no ensino básico e no secundário, respetivamente) mas este facto leva a que os alunos do ensino secundário das áreas de artes, de ciências socio-económivcas e de línguas e humanidades, tal como os que frequentam cursos profissionais, não tenham acesso fácil a estes conteúdos. Os professores lamentaram igualmente a não existência de uma redução da componente letiva para o professor coordenador da saúde de cada UO, implicando uma sobrecarga desse(a) professor(a) e, muitas vezes, a contratação de equipas exteriores à UO com o objetivo de cumprir a Lei n.º60/2009, não promovendo na UO uma evolução em termos de autonomia e de desenvolvimento de uma cultura de “saúde” própria."
     
    "Os alunos (...) referiram algum cansaço pelo facto de os temas serem apresentados anualmente de forma idêntica e sem progressão. Os alunos do ensino secundário gostariam de estar mais envolvidos neste processo, como mentores, em atividades informativas e formativas com colegas mais novos. Alunos, professores e pais sugeriram uma progressão na abordagem deste tema, ao longo dos vários ciclos de aprendizagem, sugerindo ainda uma monitorização que garanta que o assunto não se centre unicamente nos aspetos biológicos da reprodução e nas infeções sexualmente transmissíveis. Direções e professores referiram uma necessidade de “refrescar” este tema, dando novo ímpeto à Lei e ao seu cumprimento, ..."

  30. Foi, ontem, apresentado o relatório sobre a implementação da Educação Sexual nas escolas portuguesas. A equipa, liderada por Margarida Gaspar de Matos, inquiriu diretores e coordenadores de educação para a saúde de mais de 50% das escolas portuguesas, públicas e também algumas privadas, tendo apresentado agora as suas conclusões.

    No entanto, já existe, em pré-publicação, um artigo que apresenta os resultados deste estudo. Está disponível aqui e é gratuito.

    Seguidamente, transcrevo o resumo do artigo:
    A educação sexual é crucial para reduzir os comportamentos sexuais de risco (ou pelo menos não permitir o seu aumento). O objetivo deste estudo foi avaliar a implementação da educação sexual em meio escolar. Para o estudo quantitativo, foram convidadas a participar todas as Unidades orgânicas (UO) de Portugal Continental. Participaram no estudo quantitativo um total de 428 diretores, 424 professores coordenadores de educação para a saúde, pertencentes a 428 UO (que incluem 384 agrupamentos e 44 escolas secundárias não agrupadas), que correspondem a 53% das UO portuguesas públicas, e integram 617 701 alunos e 60 595 professores. Para o estudo qualitativo realizaram-se entrevistas. Da análise dos resultados ressalta que a Lei n.º 60/2009 (de 6 de agosto) está a ser implementada, no que diz respeito à apresentação dos conteúdos de educação sexual previstos na Lei e a carga horária preconizada. As UO organizaram um Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno e gerem o respetivo funcionamento. A implementação da Lei é em geral classificada como Boa/Muito Boa. No entanto, dirigentes e professores sublinham que as UO estão a fazer um enorme esforço para cumprir a Lei, alguns questionando a continuidade do processo nas atuais condições. Direções e professores referiram a necessidade de “revitalizar” este tema, sublinham a
    necessidade de manutenção da Lei, do edital anual a partir do qual o Ministério da Educação e Ciência recebe propostas de solicitação de financiamento por parte das UO, para projetos na área da promoção da saúde, e a importância da formação de docentes.

    Também podem ler o artigo do Público sobre este assunto (aqui).
    Destaque para a opinião do Secretário de estado da Educação, João Grancho, que garante que a educação sexual vai continuar a ser uma prioridade, sublinhando a formação de professores e de pais como um aspecto “muito importante".

  31. Colóquio: deficiência e sexualidade

    quinta-feira, 5 de junho de 2014

    + info aqui

  32. Sugestão de vídeo

    quinta-feira, 22 de maio de 2014

    Sugestão de temáticas a explorar: respeito, diferença, honossexualidade, amor, amizade.



  33. Assinala-se hoje, 17 de Maio, o dia internacional de luta contra a homofobia e a transfobia.
    Há inúmeras iniciativas a decorrer um pouco por todo mundo, em que o ponto comum é despertar as mentes para o respeito e a tolerância. Afinal, falamos de pessoas, de ser humanos, em que a orientação sexual e a identidade de género são pormenores, tal como a altura, o peso, a cor dos olhos, o corte de cabelo ou a cor da pele. Enquanto, não nos consciencializarmos disto, não poderemos pedir às crianças e jovens que o façam, embora para eles seja mais fácil, pois, na maioria, ainda não estão impregenados de mitos, tabus e estereótipos que em nada engrandecem a humanidade.

     

    Em Lisboa rede a ex aequo irá dar (e receber) abraços contra a discriminação.




    Algumas sugestões de materiais para trabalhar este tema nas escolas:
    * Planos de aula elaborados pela Unesco (aqui)
    * GALE (Global Alliance for LGBT Education) Toolkit Working with Schools 1.0 (aqui)

  34. Amor(es), desamor(es)... e talvez sexo!

    quinta-feira, 15 de maio de 2014

    Vai realizar-se, nos próximos dias 22, 23 e 24 de Maio, o Colóquio "Amor(es), desamor(es)... e talvez sexo!". Este evento é organizado pela Unidade de Psicologia e Saúde do ISPA - Instituto Universitário.
    O programa completo está disponível aqui.

  35. Chonchita

    domingo, 11 de maio de 2014

    A bem de uma eficaz educação, não só a sexual, não se deve perder a hipótese de apoiar as crianças e jovens a compreenderem a relidade que os rodeia.
    Por estes dias, foi notícia um travesti - Conchita Wurst - que venceu o festival Eurovisão da Canção. Este festival ganhou um enorme mediatismo, não à custa da música, mas sim do vencedor (chamemo-lhes assim para não errar), ser uma mulher com barba!
    Tenho algumas dúvidas em caracterizar Conchita como travesti ou drag queen, já que segundo o próprio Thomas Neuwirth no seu peito habitam as duas personagens. Acrescenta que procura passar uma mensagem a favor da tolerância e contra a discriminação.

    Em meu entender, esta notícia pode ser aproveitada para se discutir assuntos  como a orientação sexual, a identidade de género, a transexualidade, entre outros. Também servirá para enfatizar valores como o respeito e a tolerância. Pois como diz Conchita/Tom: 'Everybody should live their lifes however they want, as long as nobody else gets hurt or is restricted in their own way of life.'

  36. Projeto Web Educação Sexual 2014

    sábado, 3 de maio de 2014

    O projeto Web Educação Sexual 2014 é resultado da parceria entre o Grupo de Estudos e Investigação em Sexualidade, Educação Sexual e TIC - GEISEXT, o Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Sexualidades - GSEX, o Laboratório Educação e Sexualidade - LabEduSex e o Observatório da Sexualidade®.

    Este projeto tem levado a cabo várias atividades no âmbito da educação sexual com a particularidade serem sempre online. Assim, realizam, uma vez por ano, uma conferência e dinamizam webinares mensais. Os webinares dos meses anteriores estão disponíveis no site.

    Sugerimos que marquem na agenda o próximo webinar: 15 de Maio. O tema é "formação continuada em Educação Sexual na população de etnia cigana: uma experiência portuguesa".


  37. Este excelente artigo, em inglês, que lista 17 mentiras que não devemos ensinar às raparigas.
    #1. A virgindade existe.
    #2. O híman é um simbolo da virgindade.
    #3. Todas as mulheres nascem com vagina.
    #4. A primeira vez dói muito.
    #5. Quando alguém te oferece alguma coisa ficas a dever-lhe sexo. 
    #6. Muito sexo vai fazer a vagina alargar.
    #7. As mulheres não pensam muito em sexo.
    #8. As mulheres não gostam de sexo casual.
    #9. Os rapazes é que compram preservativos.
    #10. Esposas frígidas originam maridos infieis.
    #11. As raparigas devem estar depiladas.
    #12. Não se pode ter sexo durante o período.
    #13. O sexo às vezes magoa.
    #14. Quando começas uma relação sexual, não podes dizer stop.
    #15. As mulheres não vêem pornografia.
    #16. O assédio sexual é normal.
    #17. Toda a gente tem sexo.

    Ler tudo (aqui)

  38. Amor (im)perfeito

    quarta-feira, 16 de abril de 2014

    Imaginem um namoro entre um rapaz e uma rapariga que se conheceram via facebook. Até aqui nada de anormal. Acrescente-se que são brasileiros, ela é a 'miss bumbum 2013' e ele é paraplégico. E aqui o caso muda de figura. No Brasil, este relacionamento originou grande destaque e discussão, sobretudo nas redes sociais.
    O motivo de destaque desta relação prende-se com os mitos e tabus que ainda subsistem sobre dois tópicos - sexualidade e deficiência -, sobretudo quando estão juntos.
    Ela, a propósito da vida sexual do casal, diz:  “É normal, gente, é normal. Acho que as pessoas pensam como eu antes de conhecer. Achava que ele não fazia nada. Mas não, faz tudo normal. Ele não move as pernas, então é só uma questão de eu me adaptar em posições. Mas ele não toma remédio para ter ereção, por exemplo, é normal."

    Um grande exemplo.

  39. Documentário: "How to Lose Your Virginity"

    segunda-feira, 7 de abril de 2014

    O documentário "How to Lose Your Virginity" (2013) aborda, de forma descomplexada e cientificamente correta, a questão da virgindade.
    O que é a final a virgindade? Ela existe? Como se perde? Dói? Estas são algumas das questões respondidas no vídeo.
    Que tenha conhecimento, só existe em inglês, é pago e deve ser encomendado aqui.
    Vejam o trailer. Recomendo.




  40. Linha do Professor sobre Sexualidade

    terça-feira, 1 de abril de 2014

    Entre hoje em funcionamento a Linha do Professor (218 920 820), resultado duma pareceria entre o IPDJ, I.P. e a Associação para o Planeamento da Familía (APF).


    Trata-se de um recurso para a implementação dos projetos a desenvolver e/ou já existentes nas escolas do país na área da Educação Sexual e um espaço de esclarecimento, orientação e encaminhamento face às situações com as quais os/as docentes são confrontados/as em contexto escolar por parte dos/as alunos/as.

  41. Actividade na escola EB2,3/S de Ourique

    terça-feira, 18 de março de 2014

    Ontem, estive na EB 2,3 e Secundária de Ourique a dinamizar uma actividade de educação sexual com duas turmas do 2º ciclo. Paralelamente, também procedi à apresentação do manual Educação Sexual na Escola de que sou, como sabem, co-autor.
    Aproveito para agradecer ao professor Alberto Ruaz, Coordenador PES, e à professora Teresa, responsável pela Biblioteca, a simpatia dispensada.

  42. 
    Foram dados a conhecer hoje, dia 5 de Março, os resultados do estudo de violêncoa contra mulheres desenvolvido pela Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros da União Europeia.
    Este estudo tem por base entrevistas diretas junto de 42 000 mulheres nos 28 Estados Membros da União Europeia, registando, em média, 1 500 entrevistas por Estado-Membro.

    Se clicarem na imagem seguinte podem ter acesso ao estudo (em inglês).
     
    http://fra.europa.eu/sites/default/files/fra-2014-vaw-survey-main-results_en.pdf
     
    Alguns resultados:
    + 13 milhões de mulheres da UE sofreram violência física nos 12 meses anterior à entrevista.
    + Uma em cada 20 mulheres da UE forma vítimas de violação desde os 15 anos de idade.
    + 3,7 milhões de mulheres da UE sofreram violência sexual nos 12 meses anteriores à entrevista.
    + 18% das mulheres da UE foram vítimas de perseguição depois dos 15 anos.
    + 53% das mulheres da UE evitaram determinadas situações ou lugares por terem medo de serem atacadas física ou sexualmente.
    + 12% das mulheres da UE sofreram algum tipo de incidente ou violação perpetrado por um adulto antes dos 15 anos de idade.
     

  43. Hoje disponibilizo um Webinar - conferências online - da Direção-Geral da Educação. Foi proferido pela doutora Ivone Félix e versa sobre a educação sexual e os direitos dos jovens com deficiência.
    http://webinar.dge.mec.pt/2014/02/20/educacao-sexual-e-direitos-de-jovens-com-deficiencia/
     
    (clicar na imagem para ver)

  44. Dia Internacional do Preservativo

    quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

    Hoje, 13 de Fevereiro, véspera do dia dos namorados, assinala-se o Dia Internacional do Preservativo. (mais info aqui)
    Convém não esquecer que o preservativo é o meio mais eficaz, barato e seguro de prevenção da transmissão sexual do VIH/Sida e outras IST.

     
     
     
     


  45. "Maioria Oprimida"

    quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

    Maioria Oprimida é uma curta metragem de 2010 de autoria da realizadora e actriz francesa Eléonore Pourriat.
    A 5 de Fevereiro deste ano Pourriat resolveu colocar a curta metragem no youtube e no espaço de uma semana atingiu mais de 4 milhões de visualizaçãoes.
    Embora a curta assente em princípios feministas, apresenta um ponto de vista interessante onde se invertem os papéis e estereótipos de género, numa sociedade dominada pelas mulheres.
    A realizadora já tem novo projeto - um documentário humoristico sobre os homens que obrigam as mulheres a tirar os pêlos púbicos!
     
    Assistam e mostrem aos vosso alunos. Às vezes é bom que eles façam o exercício de se colocarem no papel do outro.

  46. É uma piada, mas também podia ser realidade...!

    terça-feira, 28 de janeiro de 2014

    Anita, de sete anos, regressa a casa vinda da escola. Tinha tido a primeira aula de educação sexual. A mãe, muito interessada pergunta:
    - Como é que correu?
    - Quase morri de vergonha! - respondeu a pequena Anita.
    - Porquê? - perguntou a mãe.
    Anita respondeu:
    - O Zezinho, o menino com o cabelo ruivo, disse que foi a cegonha que o trouxe.
    - O Marco, da livraria, disse que veio de Paris.
    - A Cristina, a vizinha do lado, disse que foi comprada num orfanato e o Tó disse que foi comprado no hospital.
    - O Paulinho disse que nasceu de uma proveta.
    - O André disse que nasceu de uma barriga de aluguer.
    A mãe de Anita respondeu quase sorrindo:
    - Mas isso não é motivo para te sentires envergonhada...
    - Não, já sei, mas não me atrevi a dizer-lhes que como nós somos pobres, tiveste que ser tu e o pai a fazer-me...!!!

  47. (Des)Igualdade entre Parênteses

    quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

    No Plano Nacional para a Igualdade, o género feminino aparece entre parênteses

    No V Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e Não Discriminação (que estará em vigor até 2017) o Governo compromete-se a encomendar um estudo para avaliar até que ponto já se utiliza “linguagem inclusiva” na administração pública — seja nos balcões de atendimento ou nos documentos oficiais. Acontece que o próprio Plano da Igualdade, publicado no Diário da República (DR) no último dia do ano, não é um bom exemplo de linguagem que promova a igualdade, tendo em conta as orientações em vigor.

    Inicialmente, na proposta de Plano Nacional, que começou por ser posta à discussão pública e que foi para consulta de vários especialistas na matéria, utilizavam-se expressões como “conselheiro/a...” — o que é um exemplo de “linguagem inclusiva”. Já a versão final, publicada em DR, contém expressões como “conselheiro(a)”. Qual a diferença? A barra deu origem a um parênteses.

    É a própria Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), numa publicação de 2009, que sintetiza as regras da linguagem inclusiva e sustenta que o parênteses pode ser lido como uma forma de menorizar a forma feminina das palavras. E não de a equiparar à masculina.
    Ler tudo aqui
    Fonte: Público Online

  48. sábado, 18 de janeiro de 2014

    O vídeo já vai com quase 5 milhões de visualizações. Apesar de já ter alguns anos, continua atual.
    A antropóloga Helen Fisher, no âmbito das Conferências TED, abordou 'O Amor' e explica-nos a sua evolução, as suas bases bioquímicas e a sua importância social.



  49. segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

    Fonte: https://www.facebook.com/AssociacaoCASA

  50. Rídiculo!

    domingo, 12 de janeiro de 2014

    "As realidades familiares naturais são compostas por um homem e uma mulher e orientadas para o nascimento e boa educação dos filhos. O bem comum é prejudicado pela existência de famílias não-convencionais. Os filhos são a finalidade do casamento que deve ser orientado por normas de estabilidade, permanência e fidelidade conjugal. Assim, é possível formar-se pessoas decentes, cumpridoras das leis e das normas sociais".

    Podia ser um discurso de um qualquer político há 50 anos atrás, mas não! É de Nuno Lobo no Congresso do CDS, ontem e hoje, dias 11 e 12 de Janeiro de 2014.

  51. Receita de Género

    quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

     

    Fonte: https://www.facebook.com/AssociacaoCASA
    Versão original em inglês e alta resolução aqui

  52. Projecto Tudo Vai Melhorar™

    sábado, 4 de janeiro de 2014

    "O Projecto Tudo Vai Melhorar™ foi criado para demonstrar aos jovens LGBT os níveis de felicidade, potencial e positivismo que as suas vidas podem alcançar, se conseguirem ultrapassar as dificuldades da sua adolescência. O Projecto Tudo Vai Melhorar™ quer relembrar que os adolescentes LGBT não estão sozinhos(as) e que TUDO VAI MELHORAR."


    Este interessante projecto que é promovido em Portugal pela CASA - Centro Avançado de Sexualidades e Afectos disponibiliza uma série de materiais de apoio que poderão ser muito úteis para utilizar nas escolas. Estão disponíveis aqui.