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Será opinião generalizada ou apenas a opinião do presidente da Confap?
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Agora que o pasquim trouxe o tema para a capa talvez se volte a colocara a Educação para a Sexualidade na agenda mediática/política. Também seria bom que ela fizesse parte da agenda de TODAS as escolas/agrupamentos!
Publicada por Rui à(s) 16:08 | 0 comentários |
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Faça-se cumprir a lei!
terça-feira, 27 de setembro de 2016
PS quer que preservativos sejam distribuídos de graça nas escolas
Lei de 2009 para secundário nunca foi aplicada. Projecto dos deputados socialistas recomenda também a extensão da educação sexual às faculdades e politécnicos, com a criação para o efeito de gabinetes de informação ao aluno.
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Por outro lado, frisa-se no projecto de resolução, Portugal continua entre os países da Europa com mais novos casos de infecção de VIH/sida, sendo esta situação atribuída, entre outros factores, à “baixa distribuição de contraceptivos, com destaque extremo no género feminino”. Em suma, apontam, “o número de novos casos de VIH/sida, a elevada taxa de gravidez na adolescência e os comportamentos discriminatórios em relação ao género e à orientação sexual em Portugal são ainda suficientemente preocupantes para justificar novas medidas que assegurem uma efectiva aplicação e incentivo da educação sexual em meio escolar”, que até agora continua a ser “claramente insatisfatória”.
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Quanto aos Gabinetes de Informação e Apoio ao Aluno, Inês Lamego refere que da audição feita a muitos jovens e pais resulta a ideia de que a sua actividade não tem sido marcante. Isso mesmo é também reportado num estudo de 2015 que avalia a implementação da educação sexual na região do Algarve. “A generalidade dos Gabinetes de Informação e Apoio ao Aluno analisados eram espaços impessoais e, segundo as percepções da maioria dos coordenadores da educação para a saúde/educação sexual, pouco procurados pelos alunos”, refere-se, para se acrescentar que “esta reduzida procura é explicada, por um lado, pelo facto de os alunos não terem disponibilidade para visitar os gabinetes devido aos horários muito preenchidos e, por outro lado, por estes terem receio de serem ‘rotulados’ por frequentarem o espaço, visto que existe alguma dificuldade em garantir o anonimato de quem os frequenta”.
No diploma de 2009 estabelece-se que as escolas devem disponibilizar “um espaço condigno para o funcionamento” daqueles gabinetes, “organizado com a participação dos alunos, que garanta a confidencialidade aos seus utilizadores”. Outro problema identificado é o da falta de preparação dos professores para assegurarem a educação sexual. No relatório sobre a situação no Algarve, que é extensível ao resto do país, menciona-se a este respeito que a educação sexual continua a ser atribuída aos professores de Ciências Naturais por se considerar que “são os mais capazes de abordar estes temas, ignorando-se o facto de que a educação sexual não contempla apenas a dimensão biológica e científica, mas também a dimensão dos afectos, sentimentos, competências pessoais e sociais, que qualquer professor deveria estar habilitado a abordar”.Fonte: Público onlinePublicada por Rui à(s) 14:48 | 0 comentários |
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Urgentíssimo...
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Sociedade Portuguesa de Contracepção e Associação para o Planeamento Familiar apelam uma revisão “urgente” das condições da educação sexual em Portugal
A propósito do Dia Mundial da Contracepção, que se assinala esta segunda-feira, a Sociedade Portuguesa de Contracepção e a Associação para o Planeamento Familiar, defendem que as mulheres imigrantes em Portugal devem ter acesso às consultas de saúde sexual e reprodutiva, “independentemente do seu estatuto legal.”(...)
As duas entidades recordam ainda que em 2009 a educação sexual “foi considerada obrigatória no plano curricular dos jovens”, mas em 2015 apenas 67,4 % disse ter acesso a informação sobre contracepção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Por isso apelam ainda para uma revisão “urgente” das condições da educação sexual em Portugal.Publicada por Rui à(s) 17:38 | 0 comentários |
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No Dia Mundial da Contraceção, assinalado no calendário a 26 de setembro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recorda o estudo divulgado no ano passado, da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Sociedade Portuguesa de Contraceção, que analisou os hábitos contracetivos de quatro mil mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos.
Em Portugal, 94% das mulheres usam algum método contracetivo. Apesar de a pílula ser o método mais utilizado, o seu uso tinha caído de 62%, em 2005, para 58%, em 2015. Notava-se um aumento do uso do dispositivo intrauterino, do implante subcutâneo, do adesivo e do anel vaginal.Para saber mais, consulte: Programa Nacional de Saúde ReprodutivaPublicada por Rui à(s) 15:38 | 0 comentários |
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Naturalmente...
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Acabou a proibição total. Homossexuais já podem dar sangue.
A dádiva de sangue por parte de homossexuais e bissexuais vai passar a ser permitida, embora condicionada a um período de suspensão de um ano, segundo uma norma de orientação clínica da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje publicada.
Estas novas regras vêm pôr fim à proibição total de homens que têm sexo com homens - homossexuais e bissexuais - poderem dar sangue, passando aquilo que é hoje considerado como "critério de suspensão definitiva" para "critério de suspensão temporária".
Na prática, estes passam a poder ser dadores de sangue, estando sujeitos à aplicação de um período de suspensão temporária de 12 meses após o último contacto sexual, com avaliação analítica posterior.
O mesmo período de suspensão (um ano) é aplicado a todos os dadores que tenham tido relações sexuais com trabalhadores do sexo e utilizadores de droga. Ler o resto aqui
Fonte: DNPublicada por Rui à(s) 18:04 | 0 comentários |
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Documento de orientação para a implementação dos direitos sexuais dos jovens
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Partilho um documento fundamental para todos aqueles que de alguma forma estão envolvidos na implementação da educação sexual nas escolas.
Pode ler-se logo no preâmbulo:
"A rights-based approach combines human rights, development and social activism to promote justice, equality and freedom. Implementing young people’s sexual rights in policies and programmes empowers young people to take action and to claim what is their due, rather than passively accepting what adults (government, health providers, teachers and other stakeholders) decide for them. In turn adults need to support these rights. Implementing sexual rights is about promoting and preserving human dignity."
O documento completo está aqui.Publicada por Rui à(s) 13:47 | 0 comentários |
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Dia Mundial da Saúde Sexual - Eliminemos os Mitos
domingo, 4 de setembro de 2016
Hoje, 4 de setembro, assinala-se o dia Mundial da Saúde Sexual.Este ano, para assinalar a data, a Associação Mundial para a Saúde Sexual(WAS) pede para todos os que de alguma forma se interessam pelo tema reflitam sobre o tema “Saúde sexual: eliminemos os mitos!”
Acedendo ao pedido da WAS, Sandra Vilarinho, terapeuta Sexual e presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, partilhou a sua opinião, que seguidamente transcrevemos:(...) Como parceira da WAS, a Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica abraça este desafio, iniciando hoje – um dia especial para a sexualidade aqui e no mundo – uma longa caminhada de reflexão sobre alguns dos mitos que ameaçam a nossa saúde sexual, como sejam mitos sexuais em torno da idade, género, deficiência, doença, desempenho sexual, fisiologia, resposta sexual ou direitos sexuais.É comum julgar-se que estamos hoje em condições de viver plenamente a sexualidade, que a nossa liberdade individual é incomparavelmente superior ao passado. No contexto português, foi-se rompendo progressivamente – nas últimas décadas – com tabus e silêncios ancestrais, repressivos e castradores de uma vivência da sexualidade livre e plural. Sobretudo a partir da Revolução dos Cravos, têm vindo a ser reclamados, com maior ou menor nível de sucesso, muitos direitos sexuais, transversais em idade, género, orientação sexual, etnias. A lei portuguesa acompanhou muitas das reivindicações e evoluções de mentalidades. As nossas ciências médicas estão mais atentas e responsivas. Considera-se hoje a sexualidade das pessoas com deficiência ou com condições de doença física e mental. As ciências sociais entendem a vida íntima e privada como um objeto de estudo legítimo. São muitas e muito positivas as mudanças operadas em matéria de sexualidades no nosso país, mesmo que a transformação tenha sido lenta.Hoje, falamos cada vez mais, com menos eufemismos, sobre sexo e sexualidade. Mas será que falamos e pensamos sem ideias equívocas, preconceituosas e mitómanas acerca das mais diversas sexualidades, mesmo as mais convencionais e maioritárias? Ou será que aquilo que pensamos e falamos sobre a sexualidade – nas nossas esferas privadas, nas nossas redes sociais, e até nos media de grande alcance – está ainda eivado de muitas idealizações e efabulações, sem fundamento científico e radicalmente distanciadas da realidade?Que mitos são estes que persistem ainda,sem qualquer fundamento científico, de forma mais ou menos camuflada, na nossa sociedade? Que presença e força têm no nosso imaginário pessoal e social?É sobre estas crenças que assentam em padrões condicionados, seja ele o do desempenho, da beleza, da idade, do género e tantos outros, que queremos pensar. Mitos alimentados por mensagens “fast pleasure”, que ditam receitas para o melhor orgasmo, a genitália perfeita, a frequência ideal do prazer, a duração e a dose certa de prazer, tornando a nossa liberdade de ser, sentir e agir, num simples padrão-obrigação. Estas crenças são sugeridas e reforçadas na cultura popular, em filmes, séries televisivas, livros, jornais, revistas e anúncios publicitários, que normatizam, e portanto ‚deseducam’, afastando os corpos e as práticas da sua liberdade subjetiva. Existem cada vez menos tabus, mas persistem ainda muitos mitos no que respeita ao sexo e à sexualidade em geral.A Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica vai seguir este trilho de desmistificação. Ao longo do próximo ano, até ao dia 4 de Setembro de 2017, o dia 4 de cada mês assinalará um tema em torno dos mitos. No site da SPSC será lançado mensalmente um desafio com um breve questionário de participação anónima e voluntária, acompanhado de informação que visa contribuir para desconstruir crenças erróneas e infundadas. Participe, divulgue e faça parte deste desafio para uma sexualidade mais livre, saudável e plural. Pense a sua sexualidade connosco! Sem mitos…Publicada por Rui à(s) 14:29 | 0 comentários |